2008-11-29
imPORTO-me #2
Depois de no ano passado, sob o lema eu imPORTO-me, termos saído à rua numa noite fria para dizermos a quem nos quis ouvir que o Património da Humanidade está vivo e que nós queremos estar vivos com ele, chegamos agora a mais um 4 de Dezembro. O 12º aniversário. A puberdade de uma marca que reflecte a história da cidade e das pessoas que as habitam.
Tal como um qualquer adolescente, também o Património da Humanidade – gostamos do factor PH, às vezes ácido e corrosivo, outras vezes mais suave – muda todos os dias, assimila influências, adapta-se a novas funções, renasce depois das feridas, sofre de indecisão, rebela-se contra os tutores e, acima de tudo, teima em crescer e em criar uma identidade: a sua identidade.
Este ano é sobre este PH em permanente desassossego que queremos falar. Das pessoas, portanto.
Das pessoas que vestem este nosso Centro Histórico. As que aqui nasceram e as que fazem agora renascer a cidade.
Queremos falar, discutir e reflectir sobre as novas ocupações humanas e sociais do Património da Humanidade. Dos espaços vazios que deixam de o ser, das cidades dentro da cidade que crescem todos os dias, dos cruzamentos humanos, das partidas e das chegadas.
Queremos perceber de que forma a cidade entende e se relaciona com estes cruzamentos que são, hoje, o essencial desta malha urbana – dos jogos de críquete da Praça da Batalha, aos discretos murmúrios da mesquita de Cimo da Vila; dos sabores e dos sons telúricos que nos chegam de África, à jovem e europeia ocupação temporária de bairros populares.
Queremos ouvir e pensar nas variáveis que o sotaque portuense nos oferece, da Ribeira à Foz, quando misturado com estas outras formas de falar, de cantar e de rezar que todos os dias habitam e tornam vivo o nosso património.
Que lugar ocupam as pessoas na cidade, nesta cidade-cruzamento? Que novas relações estabelece a cidade com as comunidades que agora nela se instalam? Serão os espaços vazios da cidade metaforicamente equivalentes ao espaço vazio de um palco, onde novas relações e novas ficções podem acontecer todos os dias? Que novo Património é este que se cria a partir daqui? Que nova Humanidade é esta que queremos construir na Cidade?
Para responder e questionar estes e muitos outros assuntos, convidamos um conjunto de pessoas que animarão esta espécie de tertúlia à volta das múltiplas vidas que esta cidade tem e convidamos todos os interessados a estarem presentes no Ateneu Comercial, na Rua de Passos Manuel, 44, no dia 4 de Dezembro, às 22:00 horas.
Ainda pendente de confirmação está a utilização do Mercado Ferreira Borges, às 20h00 horas, onde nos iremos encontrar com algumas das comunidades de cidadãos estrangeiros que residem no Porto.
De certeza às 23:45 vamos assistir à projecção de um vídeo na Fachada Habitada que os
WeAreArchitects – Colectivo de Arquitectos preparou para a fachada do prédio nº 132 da Rua de 31 de Janeiro. Não fique em casa, venha mostrar que também se importa!
2008-11-12
2008-11-09
Faz agora 11 anos, fiquei a saber o que era um trem de cozinha.
2008-11-02
Andam por aí
Nós fomos ver o Vimara Peres e demos um salto ao primeiro. Uma dupla de brasileiras que por lá andava, boquiabertas com a beleza nocturna do local, agradeceram a indicação e também aproveitaram a borla.
Gabinetes de comunicação é coisa que me dá comichão
En un intento de dar a conocer su versión al exterior, el Gobierno contrató los servicios del gabinete de comunicación belga Aspect Consulting. Su fundador, Patrick Worms, puso en marcha una red de oficinas en todas las capitales europeas con el fin de ofrecer información diaria para dar crédito al relato del Gobierno de Georgia (El Pais, de hoje)
En un intento de dar a conocer su versión al exterior, el Gobierno contrató los servicios del gabinete de comunicación belga Aspect Consulting. Su fundador, Patrick Worms, puso en marcha una red de oficinas en todas las capitales europeas con el fin de ofrecer información diaria para dar crédito al relato del Gobierno de Georgia (El Pais, de hoje)
O Cáucaso, novamente por JONATHAN LITTELL, agora noutra guerra. Da outra vez (há uns meses atrás ao ler "As Benevolentes") as deambulações do Maximilien Aue deram-me fome de lá ir espreitar -lá e a todo lado por onde se foi passando a história. Resta-me esperar (sentado) que as hostes se acalmem.