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2005-03-27

Liberté


liberte Posted by Hello

O Raul é mesmo fofo

Diz o mano, com ganas de o abraçar para além do que o seu frágil esqueleto suporta. Eu também acho, mas ambos somos suspeitos.

2005-03-25

Mal educado



24032005 Posted by Hello

2005-03-24

Enquanto atendia uma mãe, mandou-me sentar numa secretária e deu-me para as mãos dois conjuntos de folhas um com o título ficha de avaliação sumativa outro ficha de avaliação formativa, folheei os dois apressadamente, eram quase nove horas e a marginal estava à minha espera, assine aqui e aqui, bem mandado assinei, ainda alguma conversa simpática de circunstância sobre os miúdos, mostrando interesse e admiração pela nossa saga doméstica, deve ser complicado tirar os três da cama de manhã e à noite adormece-los, ele conta que a mãe lê uma história, primeiro à irmã e depois a ele, eu ia acenando que sim com a cabeça, achando piada à ideia do melro contar pormenores domésticos na escola. Perguntei-lhe se não havia reparos, do primeiro período ficou a ideia de que falaria muito, não havia, está tudo muito bem disse ela, despedi-me com o bacalhau da praxe, antes disso ainda um último autógrafo na folha de avaliação, da qual me deu cópia, saí então deixando no chão da sala uma enorme poça de baba resultado de todos os V e B a vermelho que povoavam as fichas e de todos os parâmetros máximos assinalados na folha de avaliação, contei-os : quarenta e dois A e ainda o comentário que rezava "PARABÉNS continua". Ataquei nesse dia a marginal a rir sozinho, com um sorriso que saía pela janela do carro.

2005-03-21

Ufff...

Está a resultar a dieta de engorda, sete e quatrocentas pesados hoje.

2005-03-19

Ontem, sexta-feira, tive três encontros marcados, um às dez da manhã outro às três da tarde e o último uma hora depois, miseravelmente faltei a todos, hás-de pagá-las terá dito a memória do ano passado que foi assídua durante todo dia.

2005-03-14



Uma mistura do Rocky do Stalone com o Fala com ela do Almodovar, eis uma visão possível do filme do momento. Fomos vê-lo hoje à sessão dos teenagers, que como nós têm dificuldade em sair à noite, preferindo eles o Aviador do Scorcese perdemos o mastigar crocante das pipocas e ganhamos uma sala a meio pau.
Dois reparos;a personagem da "artista" pareceu-me pouco consistente, uma pessoa que já vai nos trinta anos sem gajos pelo meio vivendo só do servir à mesa... e os cromos do rendimento mínimo soaram-me a propaganda republicana, ou então se calhar é preconceito pelas simpatias políticas do realizador/actor principal.

Um suspiro de saudade pelo tempo em que ao cinema se ia a pé, e os cinemas tinham individualidade, nomes como Batalha, Águia de Ouro e Trindade e sobretudo por no fim do filme não sermos lançados numa praça, dita da alimentação, que nos tolhe a vontade de mastigar o filme. Tem intervalo perguntei inocentemente ao ver que havia lugares marcados, coisa também rara nos dias que correm, o que leva a uma idiota prova de marcha acelerada depois de passar o pica bilhetes numa corrida aos melhores lugares, e não podemos ir em rebanho porque torna-se quase impossível arranjar lugar para mais do que duas pessoas juntas, e chocolates e tempo para um cigarro e hipótese de ver às claras quem estava na sala.

2005-03-13

Brinquedo novo



Esta ainda está quente, é de hoje ao jantar e o briquedo, não sendo o último grito, vai permitir outras habilidades.

2005-03-12

Ana, se me estás a ouvir (é que o correio verde não me deixou comentar), já vi que estás sobre fogo cerrado, se for preciso bater em alguém tu avisa.

Apenas um bitaite, pequenino, sobre essa discussão do lá fora é que é bom e cá dentro é tudo uma cambada de pindéricos, a mim não me convence a malta que mal passa Vilar Formoso e já é tudo fantástico, e cá dentro é tudo uma bosta, o pouco que pude observar nos breves momentos em que me ausentei do rectangulo, e dou-te um exemplo muito concreto do cheiro a mijo das casa de banho públicas é exactamente o mesmo cá dentro e lá fora, faz-me concluir que em todo lado haverá coisas boas e coisas menos boas .

Hoje é dia de comemorações

Não dos oito meses do Raul, isso foi ontem, mas de uma semana inteira sem uma ida ao médico, cinco dias de trabalho completos é razão para grande júbilo, desde o virar do ano foram poucas ou nenhumas as semanas em que não houve uma, duas e até três visitas ao centro de saúde, quando não ao São João, por falar nisso deixo a seguir dois espaços para preencherem à vossa vontade com insultos cabeludos (_________, _________) ao anormal que teve a infeliz ideia de centralizar as urgências de pediatria num local, que para além de decadente e inóspito, não tem uma sala de espera e como consequência me fez passar cinco horas de frio de pé ou encostado à parede, à espera que o Raul fizesse xixi para um saco de plástico, e que no final, já depois das duas da manhã, nada de anormal revelou acerca da diarreia e febre persistentes que nos levaram nesse início de noite a tão malfadado lugar, águas passadas, entretanto a dieta de engorda continua, já recuperou as 200 gramas que perdeu nesses quinze dias e noites de horror, estando agora muito perto de passar aos sete quilos, peso ainda miserável mas é o que se pode arranjar ainda assim é animadora a forma como tem comido desde aí.
Mas nem só do Raul viveram as visitas ao centro de saúde, o Daniel teve direito a uma dor de ouvidos socorrida com antibiótico, e a Gabriela a dois períodos de febre alta, consequência de constipações valentes, também atalhadas com antibióticos.
Depois disto ficou combinado que doenças só à sexta-feira, é que não é fácil arranjar alternativa ao infantário nem aturar a cara de ______ do chefe, quando pela segunda vez numa semana lhe comunicamos que vamos chegar tarde porque temos que ir ao médico com os miúdos.

2005-03-03

Vitória, vitória, acabou-se a história



É esta a senha que permite deixar o quarto às escuras, antes houve a história, da Miffy para não variar, hoje foi vez de A casa da Miffy, a enésima vez, há dias tentámos um exercício com A Miffy está doente, as histórias da Miffy desenrolam-se em pequenas quadras com versos a rimar, então a mãe lia os versos deixando em suspenso a última palavra para ela completar, em cerca de duas dúzias de versos falharam aí duas ou três.
Apaga-se então a luz e, se o sono ainda não pesa, tagarela sobre o dia-a-dia no infantário, ...hoje o Gonçalo portou-se mal e a Magda ralhou-lhe, a Barbara disse uma asneira, e aproveita para repetir em surdina, a Bruna tem um xarope igual ao meu, o David atirou um brinquedo lá para baixo..., quando o sono pesa, aninha-se em posição fetal, pousa-me as mãos na cara e vai passeando os dedos nos pelos que fintaram a lâmina de barbear, a respiração ritmada e a inércia crescente nas mãos deixam adivinhar que daí a momentos é tempo de deslizar de mansinho e deixá-la entregue aos sonhos, é claro que há dias em que também eu não resisto, e me entrego, mesmo ali, nos braços de Morfeu.

2005-03-02

Em pousio

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