CRIA

Ter ou não ter direito

...não duvido que as pessoas se sintam hoje peças de uma engrenagem. À qual,
ainda por cima, não reconhecem qualquer ambição de atingir a fímbria de
transcendência a que temos direito...

in Murcon

Já me pareceu tão claro e inequivoco, e olhando para trás na História isso parecia fazer ainda mais sentido, a ideia da humanidade caminhar TODA na direcção de dar um sentido à vida para além da simples subsistência, a revolução técnológica e a evolução positiva no que respeita aos direitos humanos eram concordantes com essa certeza, hoje olhando à nossa volta é caso para nos interrogarmos, como fazia esta semana o Fernando Rosas no canal 2, que é feito dos ganhos de produtividade proporcionados pela evolução da tecnologia, como se percebe que se discuta hoje o aumento da idade das reformas e outras formas de retrocesso social.
O discurso liberal, hoje muito representado nos média, tem feito abalar estas certezas, é por isso animadora esta opinião contra a corrente do Prof.J.Machado Vaz.

Ei-lo, no alpendre da nossa casa da Serra, aproveitando o dia de calor para mostrar a chicha, que é pouca mas é de boa vontade.

O rapaz dos caracois dourados

Uma pluma, dizia dele alguém que não resistiu ao seu charme e lhe quis pegar.

Estão por dias os primeiros passos, gatinha, num gatinhar acelerado pouco convencional em que uma das pernas parece não colaborar, percorre toda a casa empoleirando-se agilmente em tudo o que pode, inclusive nalgum de nós que lhe passe a jeito.

Está na fase da Pinça fina, diz a mãe que lê habitualmente os livros de instruções, trocando em miúdos quer dizer que, com precisão cirurgica manobrando o polegar e o indicador, apanha as mais pequenas coisas que encontra pelo chão, o que nos obriga a estar sempre com a deixa preparada assim que ele encaminha o que encontra para a boca, Raul nãaaaaaooo. Ele sorri, como quem diz: está bem abelha, e mais rápido que a própria sombra já lhe está a tomar o gosto.

À saúde do nosso défice

Clima pré-revolucionário

É quase este que se vive nestes dias da tanga revisitada. Ontem pude ouvir uns minutos do fórum TSF da manhã e as opiniões absurdas que se ouvem, dos que se dão ao trabalho de ligar para mandar a sua posta radiofónica, vão no sentido do saudosismo do DOUTOR Oliveira Salazar, na integração de Portugal em Espanha - Eu adiro ! dizia convictamente a senhora, da quase unânime condenação da classe política, acabe-se com os partidos políticos, para quê 230 deputados?, contratam-se governantes estrangeiros, porque não? faz-se o mesmo no futebol, chegava-se mesmo a sugerir juntar os políticos todos e mandá-los para Africa ??? ou então juntá-los num sítio qualquer para simplesmente os insultar, matar não dizia piedosamente o senhor. Felizmente, espero eu, a representatividade deste tipo de opiniões simplistas é por enquanto reduzida, mas bem lavrada esta terra dá os seus frutos, é só aparecer quem a saiba adubar, um anjo impoluto e integro pleno de honestidade, já agora casto de preferência, a receita é bem conhecida, é começar por pôr a culpa da situação nos chineses, nos ucranianos, nos brasileiros, nos ciganos, depois nas putas, nos paneleiros e nos drógados e finalmente no vizinho do lado. É um tipo de discurso tentador para quem vive os tempos que correm à margem do sistema, num contexto em que aliada a um clima político de muita frustração temos a crise economica que tarda em desvanecer-se e que trás inevitavelmente associado o terrível fantasma do desemprego.

Viró disco

p 

r 

Graça

Um sujeito entra num tasco da Ribeira e vê anunciado num cartaz fixado à entrada:
Sandes de queijo:..................... 1 Euro
Sandes de fiambre: ................... 1 Euro
Punheta: ............................. 3 Euros
Verificando quanto tem na carteira, ele vai até ao balcão e chama uma das três miúdas que estão servindo bebidas.
- Sim? - pergunta ela com um lindo sorriso - Posso ajudar? E ele pergunta: - És tu quem bate as punhetas? - Sou - responde ela com um tom de voz bastante sensual. - Então vê se lavas bem as mãos porque eu vou querer uma sandes de queijo.

(copirraite : Costa)

Olha Papoilas !



Parámos? não parámos?
Parámos, afinal já estavamos tão atrasados, mais dois minutos não iam aumentar o prejuizo, e sempre aproveitámos para pregar a natureza às crias. Mesmo à saída da IP5, que Sábado à tarde foi só para nós, já com uma nesga de Fornos à vista lá estavam elas de um vermelho vivo que nem o tecto de nuvens cinza escura fazia passar despercebido. Fizemos o crime de arrancar um par delas para a avó Maria mas elas não gostaram e vergaram o pé ainda antes de percorrida a pouca distância até ao fim da viagem.

Ao fundo a coluna vertebral da Serra da Estrela que se vê ainda melhor da janela da casa da avó.

A visita foi mesmo de médico, deu para um lanche avantajado, reforçado com o churrasco da praxe, para ver os benfiquistas, que por ali abundam, nervosos no fim da primeira parte do jogo do título, depois seguiu-se a desilusão do minuto 80, e estava na hora de fazer os 170 km de regresso, sem sobressaltos mas com muito sono que a noite anterior foi longa, as crias exaustas dormiram o caminho todo.

Governo dos negócios

Cheira-me que foi por isso mesmo.

G 

Há quatro anos era Domingo



E ficaram por comer uns profiteroles, hoje está uma Bola de Carne cheirosa a saltar do forno.

Espectáculo

O Espectáculo segue na lateral.

Só pode ser piada

Texas aprueba por ley que las animadoras no meneen el trasero

Leao