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2004-09-15

Dois paradoxos

Apesar do aumento dos combustiveis, em cerca de 12 % desde o início do ano, o respectivo consumo aumentou, nomeadamente o do gasóleo, o que me surpreende, é o porquê do gasóleo ser mais barato, pelo menos entre nós, quando é substancialmente mais poluente.

Está mais que comprovado que os niveis de poluição do ar das duas principais cidades, ultrapassam de longe os limites considerados aceitáveis pela instâncias europeias, estão à espera de quê os nossos politicos para tomar medidas que contrariem esta tendência ? Está certo que temos que comer, que os veiculos têm que circular, que as empresas têm que produzir mas, sem respirar um ar decente também não sobrevivemos, haja, por favor, tomates para impôr os limites necessários à circulação automóvel.

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Congratulava-se Francisco Van Zeller (CIP)anteontem ao início da noite no rescaldo à conversa em família de Bagão Félix, por entre outras coisas, o mesmo ter mostrado intenção de rejuvenescer a função pública, realçava ele que, o mérito desta iniciativa, era, à parte a maior agilidade no uso de novas tecnologias, o não terem os vícios que os funcionários já instalados possuem, exemplificando, a menor resistência à mudança de procedimentos e mesmo à deslocalização.
Os terríveis vícios vistos pelo prisma próprio são, uma vez o posto de trabalho assegurado o fazer valer efectivamente os seus direitos, o não se sujeitarem aos caprichos das chefias e dos governos que mudam constantemente e que constantemente os pretendem sujeitar a experiências nas quais não serão na maior parte das vezes tidos nem achados, apesar de serem eventualmente quem mais percebe da poda, outro terrivel vício, ainda que em declínio, é constituirem família e terem filhos e pretenderem ter uma vida em que não estejam sempre com a espada sobre o pescoço e poderem fazer planos, e pretenderem, remando contra a maré, que a vida não tem que se esgotar no trabalho, filhos da puta de vícios estes.

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