2004-09-30
É a evasão fiscal, estúpido !
Dia sim, dia sim podemos ouvir o Presidente da Républica gritar aos ouvidos do Governo que o problema das contas públicas se resolve sobretudo pela via da receita, que há uma parte significativa da economia que passa ao lado da máquina fiscal, que grande parte dos profissionais liberais todos os anos apresentam declarações de rendimentos indignas do maior indigente, que resmas de empresas sobrevivem miraculosamente acumulando prejuizos ano após ano.
O Governo faz orelhas moucas e continua a sua saga em busca de receitas por outras vias, num dia são as taxas moderadoras, noutro os benefícios fiscais, noutro os funcionários públicos, hoje voltam à baila as SCUTSl, amanhã logo se verá...
A solução, sabiamente proposta pelo P.R., tem a vantagem dupla de ser a mais eficaz no potencial de receita que pode arrecadar e, mais importante, no nível de equidade que repõe no sistema fiscal, completamente virado do avesso.
Depois temos ainda o Ministro da Saúde que pretende usar os rendimentos declarados como ponderador para a aplicação das ditas taxas, António Arnaut e Correia de Campos apresentaram-lhe, na Segunda-Feira no Prós e contras argumentos consistentes e definitivos, a meu ver, contra tal medida, na sequência, aliás, do que já tinham apresentando na Imprensa, mas pela expressão autista, Luis Filipe Pereira não parece ter ficado convencido.
Dia sim, dia sim podemos ouvir o Presidente da Républica gritar aos ouvidos do Governo que o problema das contas públicas se resolve sobretudo pela via da receita, que há uma parte significativa da economia que passa ao lado da máquina fiscal, que grande parte dos profissionais liberais todos os anos apresentam declarações de rendimentos indignas do maior indigente, que resmas de empresas sobrevivem miraculosamente acumulando prejuizos ano após ano.
O Governo faz orelhas moucas e continua a sua saga em busca de receitas por outras vias, num dia são as taxas moderadoras, noutro os benefícios fiscais, noutro os funcionários públicos, hoje voltam à baila as SCUTSl, amanhã logo se verá...
A solução, sabiamente proposta pelo P.R., tem a vantagem dupla de ser a mais eficaz no potencial de receita que pode arrecadar e, mais importante, no nível de equidade que repõe no sistema fiscal, completamente virado do avesso.
Depois temos ainda o Ministro da Saúde que pretende usar os rendimentos declarados como ponderador para a aplicação das ditas taxas, António Arnaut e Correia de Campos apresentaram-lhe, na Segunda-Feira no Prós e contras argumentos consistentes e definitivos, a meu ver, contra tal medida, na sequência, aliás, do que já tinham apresentando na Imprensa, mas pela expressão autista, Luis Filipe Pereira não parece ter ficado convencido.
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