2004-10-09
Filmes
O fim de semana passado foi particularmente cinéfilo lá por casa
Kids (Larry Clark)
Uma visão crua da juventude americana, centrada quase na obcessão pela sexualidade. Agradou-me sobretudo, como já acontecera em Ken Park (do mesmo realizador ), e também em Mistic River, um visão da América sem o polimento habitual servido nas produções de Hoolywood.
Um Chá no Deserto (B.Bertolucci)
Um filme a ver com mapa na mão acompanhando a deambulação do trio de personagens pelas fantásticas paisagens do deserto norte africano, e o seu confronto com o desconforto da vida nesses locais. Interessante tentar perceber que motivações levaram a que povos criassem lugares daqueles, povoados de construções fantásticas, em locais tão inóspitos para nós, habituados ao conforto do estilo de vida ocidental.
Confesso que, sem querer menosprezar o J.Malkovitch, um gosto particular pela Debra Winger não é alheio ao meu interesse pelo filme.
Depois de o ter visto pela primeira vez ainda em exibição na extinta sala-bébé do cinema Batalha, revendo-o agora confesso que continuo sem perceber claramente a essência do filme, no que diz respeito ao relacionamento entre os três personagens principais e ao desenlaçe final.
Tenho procurado com pouco éxito, elementos que ajudem a fazer um juizo sobre a vida quotidiana nos regimes comunistas de leste, pela via da literatura tentei o De Moscovo a Petushki (Cotovia-não me lembro do autor)sugerido já não sei onde por uma escritora portuguesa, não correspondeu ao pretendido.
O filme Goodbye Lenin não sendo suficiente para uma posição segura sobre o assunto, já trouxe algo mais consistente. O paradoxo do peso da propaganda, a iconografia abundante, os desfiles militares, o culto sufocante da personalidade, como se a aparente bondade de uma ideia não fosse suficiente para fazer aderir as pessoas, a mesma desconfiança que causa quando nos querem vender alguma coisa a todo o custo.
O fim de semana passado foi particularmente cinéfilo lá por casa
Kids (Larry Clark)
Uma visão crua da juventude americana, centrada quase na obcessão pela sexualidade. Agradou-me sobretudo, como já acontecera em Ken Park (do mesmo realizador ), e também em Mistic River, um visão da América sem o polimento habitual servido nas produções de Hoolywood.
Um Chá no Deserto (B.Bertolucci)
Um filme a ver com mapa na mão acompanhando a deambulação do trio de personagens pelas fantásticas paisagens do deserto norte africano, e o seu confronto com o desconforto da vida nesses locais. Interessante tentar perceber que motivações levaram a que povos criassem lugares daqueles, povoados de construções fantásticas, em locais tão inóspitos para nós, habituados ao conforto do estilo de vida ocidental.
Confesso que, sem querer menosprezar o J.Malkovitch, um gosto particular pela Debra Winger não é alheio ao meu interesse pelo filme.
Depois de o ter visto pela primeira vez ainda em exibição na extinta sala-bébé do cinema Batalha, revendo-o agora confesso que continuo sem perceber claramente a essência do filme, no que diz respeito ao relacionamento entre os três personagens principais e ao desenlaçe final.
Tenho procurado com pouco éxito, elementos que ajudem a fazer um juizo sobre a vida quotidiana nos regimes comunistas de leste, pela via da literatura tentei o De Moscovo a Petushki (Cotovia-não me lembro do autor)sugerido já não sei onde por uma escritora portuguesa, não correspondeu ao pretendido.
O filme Goodbye Lenin não sendo suficiente para uma posição segura sobre o assunto, já trouxe algo mais consistente. O paradoxo do peso da propaganda, a iconografia abundante, os desfiles militares, o culto sufocante da personalidade, como se a aparente bondade de uma ideia não fosse suficiente para fazer aderir as pessoas, a mesma desconfiança que causa quando nos querem vender alguma coisa a todo o custo.
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