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2004-10-09

Kids

O Daniel depois da trapalhada das listas de colocação começou esta semana as aulas, a Fernanda, como ele (habituado a tratar carinhosamente e sem qualquer desrespeito por tu as educadoras e auxiliares do infantário) trata a professora, a professora Fernanda corrijo, já sei, responde, é só aqui em casa,(muita sorte tem ela vi-os lá a tratarem-na por -Óh menina!), retomando o fio à meada, a Fernanda tendo confessado na apresentação aos pais algum saudosismo pelos tempos das reguadas, respondeu de forma aberta,receptiva e cooperante às nossas preocupações relativamente aos diabetes do Daniel, a nossa principal preocupação (á qual se veio juntar um desarranjo gástrico nos últimos dias), ouviu-nos atenciosamente, sem despachar, o que nos sossegou a ansiedade.

(enésima)Apologia do serviço público
Devo sublinhar que me enche de contentamento quando sou bem atendido, desinteressadamente, sem do outro lado haver (como acontece quase sempre no privado) ou o chicote ou a cenoura, fiquei com essa sensação ao falar com a Fernanda, não referi aqui mas, também com a forma como fomos atendidos no Santo António quando nasceu o Raúl, com as consultas pré-parto a que assisti, com as consultas habituais de seguimento da diabetes do Daniel também no Sto.António. Haverá excepções mas, pelo menos na minha experiência, têm sido isso mesmo.
Causam-me confusão pessoas que não toleram esperar meia hora num centro de saúde, e que esperam duas horas, em cadeiras melhor almofadadas é certo, por dois dedos de conversa e a aspirina do costume, e que no fim passam com gosto o cheque gordo muitas vezes sem direito a recibo, é também certo que dá direito a dizer no emprego ontem fui a MEU ..., como quem exibe uma marca de vestuário da moda.
Dão-se depois, por exemplo, situações de se arriscar um parto num serviço clínico privado, valorizando o aspecto hoteleiro, arriscando a não existência de uma simples incubadora!

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