2004-12-21
Manigâncias
Há três anos por esta altura Guterres tomava consciência do novelo em que se tinha enrolado ao pretender governar seis anos em minoria, sujeitando-se a uma sucessão infindável de negócios parlamentares para fazer passar qualquer medida legislativa na Assembleia da Républica. Foi uma experiência nova na nossa democracia desde o 25 de Abril, a de um Governo minoritário a decorrer numa fase da estabilidade institucional, e que, apesar do relativo desafogo económico se revelou desastrosa.
Iniciava-se então o período da obsessão do défice, do Portugal de tanga, manigâncias era então um termo na moda para apelidar a forma criativa como o Governo socialista teria feito passar as nossas contas públicas em Bruxelas, durante o seu Governo. Situação aliás identica em muitos outros paises da U.E., enfim, quase se pode dizer que cada um fez o que pode para contornar o pacto de estabilidade, no entanto os que lhe haveriam de suceder fizeram cavalo de batalha sem tréguas desse facto, situação aceitável sublinho, o que é de lamentar é que depois de tanta treta do défice, três anos depois estamos no mesmo ponto.
A propósito relembro, uma vez mais, que o problema, real, do défice tanto se resolve pela via da diminuição das despesas, que parece ser sempre a única via em cima da mesa, como pelo aumento das receitas, haja coragem e imaginação para isso.
Há três anos por esta altura Guterres tomava consciência do novelo em que se tinha enrolado ao pretender governar seis anos em minoria, sujeitando-se a uma sucessão infindável de negócios parlamentares para fazer passar qualquer medida legislativa na Assembleia da Républica. Foi uma experiência nova na nossa democracia desde o 25 de Abril, a de um Governo minoritário a decorrer numa fase da estabilidade institucional, e que, apesar do relativo desafogo económico se revelou desastrosa.
Iniciava-se então o período da obsessão do défice, do Portugal de tanga, manigâncias era então um termo na moda para apelidar a forma criativa como o Governo socialista teria feito passar as nossas contas públicas em Bruxelas, durante o seu Governo. Situação aliás identica em muitos outros paises da U.E., enfim, quase se pode dizer que cada um fez o que pode para contornar o pacto de estabilidade, no entanto os que lhe haveriam de suceder fizeram cavalo de batalha sem tréguas desse facto, situação aceitável sublinho, o que é de lamentar é que depois de tanta treta do défice, três anos depois estamos no mesmo ponto.
A propósito relembro, uma vez mais, que o problema, real, do défice tanto se resolve pela via da diminuição das despesas, que parece ser sempre a única via em cima da mesa, como pelo aumento das receitas, haja coragem e imaginação para isso.
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