2005-06-13
Comprem português (em igualdade de circunstâncias)
Na posição que ocupa, fora da política, João Salgueiro pode dar-se ao luxo de o dizer abertamente, como o fez no Diga lá Excelência desta noite, coisa que certamente muitos políticos pensem mas que constrangimentos da função obriguem a não o dizer desta forma explicita. Vinha isto a propósito do problema do défice comercial externo que, não tendo na imprensa o eco do défice orçamental, é no entanto um problema com mais gravidade e de mais difícil solução, para este, como se vê, na falta de solução mais engenhosa há sempre o recurso ao aumento de impostos, enquanto que no caso do défice da Balança Comercial tem que ver com a competitividade internacional da economia portuguesa coisa que o Governo não pode decretar.
Ainda assim pode ficar a ver passar os comboios, optando por uma via mais liberal de deixar a iniciativa total nas mãos dos empresários e como postula a cartilha liberal a solução aparecerá por si (não se diz é o que fica pelo caminho), nesta fase do raciocínio J.Salgueiro disse que o governo tinha que planear, coisa que logo corrigiu sem deixar de sorrir, assumindo expressamente, que nos tempos que correm planeamento é uma palavra maldita (associada aos regimes em que o estado tem uma palavra a dizer na economia), tem que ter uma estratégia como têm as empresas tem que se definir o que Portuigal quer ter para oferecer no comércio internacional.
Isto não deixa de ser curioso, pelo menos para mim, porque quando por acidente penso nestas coisas, vou invariavelmente desaguar no mesmo planeamento, depois olhando á volta e mesmo tendo em conta o destaque que se dá nos cursos de Economia, acho-me um extra-terrestre e trato de chutar para canto, mas afinal parece que não, o problema está é no nome da coisa.
Na posição que ocupa, fora da política, João Salgueiro pode dar-se ao luxo de o dizer abertamente, como o fez no Diga lá Excelência desta noite, coisa que certamente muitos políticos pensem mas que constrangimentos da função obriguem a não o dizer desta forma explicita. Vinha isto a propósito do problema do défice comercial externo que, não tendo na imprensa o eco do défice orçamental, é no entanto um problema com mais gravidade e de mais difícil solução, para este, como se vê, na falta de solução mais engenhosa há sempre o recurso ao aumento de impostos, enquanto que no caso do défice da Balança Comercial tem que ver com a competitividade internacional da economia portuguesa coisa que o Governo não pode decretar.
Ainda assim pode ficar a ver passar os comboios, optando por uma via mais liberal de deixar a iniciativa total nas mãos dos empresários e como postula a cartilha liberal a solução aparecerá por si (não se diz é o que fica pelo caminho), nesta fase do raciocínio J.Salgueiro disse que o governo tinha que planear, coisa que logo corrigiu sem deixar de sorrir, assumindo expressamente, que nos tempos que correm planeamento é uma palavra maldita (associada aos regimes em que o estado tem uma palavra a dizer na economia), tem que ter uma estratégia como têm as empresas tem que se definir o que Portuigal quer ter para oferecer no comércio internacional.
Isto não deixa de ser curioso, pelo menos para mim, porque quando por acidente penso nestas coisas, vou invariavelmente desaguar no mesmo planeamento, depois olhando á volta e mesmo tendo em conta o destaque que se dá nos cursos de Economia, acho-me um extra-terrestre e trato de chutar para canto, mas afinal parece que não, o problema está é no nome da coisa.
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