2005-09-16
Alésia
Há pouco mais de dois mil anos, pela lente do óculo, o Daniel poderias avistar as legiões de César que faziam o cerco aos aguerridos guerreiros gauleses de Vercingétorix, num episódio considerado por alguns o ponto zero da história da França.
Hoje no cimo do Mont Auxois pode ver-se um imenso campo arquelógico ainda em exploração e o mesmo recorte da paisagem que chefe gaulês comtemplou enquanto meditava no dilema que tinha pela frente; ou sacrificava a sua gente às legiões romanas numa luta desigual, gente sabiamente enfraquecida pela argúcia de César num cerco infindável ou se rendia entregando o seu destino a César em troca da vida dos seus. Optou pela segunda, o que lhe deu direito a viagem a Roma e a desfile como troféu de guerra.
Uma nota:
Hoje os políticos fazem boletins, revistas, e outros que tais para propagandear os seus feitos, César, que teria tanto de político como de militar, ainda umas dezenas de anos antes de Cristo vir ao mundo, escreveu e publicou a história das suas Guerras na Gália, resultado: pouco depois deitou a Républica romana abaixo e tornou-se no primeiro imperador romano, levado ao colo pelo povo de Roma.
Mais uma:
Ao ler o livro, nomes de povos que se engoliram a seco nos anos da escola tipo Suevos, Godos, Germanos, etc... ganham substância, conhecem-se por dentro os seus lideres, os seus nomes os seus costumes, a interação entre eles, as intrigas, a forma astuta como César dividia para reinar, o que movia os legionários, os seus medos e anseios, quase uma novela. A mim surpreendeu-me sobretudo o acesso a informação tão rica em detalhe, de um tempo em que ainda estava por escrever metade da bíblia.
Há pouco mais de dois mil anos, pela lente do óculo, o Daniel poderias avistar as legiões de César que faziam o cerco aos aguerridos guerreiros gauleses de Vercingétorix, num episódio considerado por alguns o ponto zero da história da França.
Hoje no cimo do Mont Auxois pode ver-se um imenso campo arquelógico ainda em exploração e o mesmo recorte da paisagem que chefe gaulês comtemplou enquanto meditava no dilema que tinha pela frente; ou sacrificava a sua gente às legiões romanas numa luta desigual, gente sabiamente enfraquecida pela argúcia de César num cerco infindável ou se rendia entregando o seu destino a César em troca da vida dos seus. Optou pela segunda, o que lhe deu direito a viagem a Roma e a desfile como troféu de guerra.
Uma nota:
Hoje os políticos fazem boletins, revistas, e outros que tais para propagandear os seus feitos, César, que teria tanto de político como de militar, ainda umas dezenas de anos antes de Cristo vir ao mundo, escreveu e publicou a história das suas Guerras na Gália, resultado: pouco depois deitou a Républica romana abaixo e tornou-se no primeiro imperador romano, levado ao colo pelo povo de Roma.
Mais uma:
Ao ler o livro, nomes de povos que se engoliram a seco nos anos da escola tipo Suevos, Godos, Germanos, etc... ganham substância, conhecem-se por dentro os seus lideres, os seus nomes os seus costumes, a interação entre eles, as intrigas, a forma astuta como César dividia para reinar, o que movia os legionários, os seus medos e anseios, quase uma novela. A mim surpreendeu-me sobretudo o acesso a informação tão rica em detalhe, de um tempo em que ainda estava por escrever metade da bíblia.
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