2005-09-05
Um dado não adquirido
Temos quase como um dado adquirido o nosso modelo de sociedade construido pedra a pedra ao longo de milénios de história, parece quase impensável voltarmos a um tempo de completa desregulação, em que vigore a lei do mais forte, em que se verifique uma verdadeira luta pela sobrevivência física em que não haja tribunais nos moldes em que os conhecemos, em que não haja lei nem ordem.
O caos social reinante na zona de Nova Orleães vem evidenciar a fragilidade do modelo de organização social assente no Estado de Direito Democrático vigente nos paises ditos ocidentais, num abrir e fechar de olhos voltou-se à idade da pedra em que se luta de pistola em punho por uma lata de conserva.
Estámos habituados a ver imagens daquelas noutras latitudes, onde nunca se terá tomado o gosto ao conforto da civilização ocidental. O que aparece de novo aqui é uma situação de regressão social aparentemente inexplicável . Parece ficar claro que há um limiar de sobrevivência apartir do qual é cada um por si, e isto é válido em qualquer hemisfério, tenha ele às costas uma matriz civilizacional greco-romana ou não.
Neste caso tratou-se de uma catástrofe natural, imagine-se agora que um bando de anormais, é coisa que não falta, entra na posse de umas poucas ógivas nucleares, nada de muito improvável, e consegue, com exito, fazer uso delas no centro da Europa ou da América do Norte.
Temos quase como um dado adquirido o nosso modelo de sociedade construido pedra a pedra ao longo de milénios de história, parece quase impensável voltarmos a um tempo de completa desregulação, em que vigore a lei do mais forte, em que se verifique uma verdadeira luta pela sobrevivência física em que não haja tribunais nos moldes em que os conhecemos, em que não haja lei nem ordem.
O caos social reinante na zona de Nova Orleães vem evidenciar a fragilidade do modelo de organização social assente no Estado de Direito Democrático vigente nos paises ditos ocidentais, num abrir e fechar de olhos voltou-se à idade da pedra em que se luta de pistola em punho por uma lata de conserva.
Estámos habituados a ver imagens daquelas noutras latitudes, onde nunca se terá tomado o gosto ao conforto da civilização ocidental. O que aparece de novo aqui é uma situação de regressão social aparentemente inexplicável . Parece ficar claro que há um limiar de sobrevivência apartir do qual é cada um por si, e isto é válido em qualquer hemisfério, tenha ele às costas uma matriz civilizacional greco-romana ou não.
Neste caso tratou-se de uma catástrofe natural, imagine-se agora que um bando de anormais, é coisa que não falta, entra na posse de umas poucas ógivas nucleares, nada de muito improvável, e consegue, com exito, fazer uso delas no centro da Europa ou da América do Norte.
Comments:
É só para deixar aquele abraço, aproveitando para fazer minhas as palavras que nos deixas nestas tuas reflexões.
Vamos lá ver se no fim de semana se arranja um tempinho para as discutir enquanto se toma um copo e se queimam uns quantos Português Suave.
Um grande abraço de quem está longe mas se lembra sempre da família Pina Botelho.
Francisco
Enviar um comentário
Vamos lá ver se no fim de semana se arranja um tempinho para as discutir enquanto se toma um copo e se queimam uns quantos Português Suave.
Um grande abraço de quem está longe mas se lembra sempre da família Pina Botelho.
Francisco