2005-10-31
O Castelo andante
Levei o Daniel e a prima a vê-lo no Sábado, ou mais precisamente obriguei-o a ir comigo, o que aliás também não é grande frete para ele, viciado em animação como é. O filme é do melhor que eu conheço em termos de beleza dos desenhos, se houve computadores a ajudar não se dá por eles, chega a meter pena desenhos tão fantasticamente ricos em detalhes aproveitados para cenários de segundos de acção. Resta dizer que as credenciais do senhor deixavam pouca margem para mediocridade. A minha série de animação favorita, conjugando a animação propriamente dita com o argumento fora-de-série (destila em abundância valores positivos de anti-belicismo, ecologia, civilizacionais, etc, etc...) foi o Conan-O rapaz do futuro, que também é dele, é obvio que quando a vi no início dos anos oitenta muita da mensagem me passou ao lado, mas revi-a toda quando a ofereci/impingi ao Daniel no ano passado pelo aniversário e pelo Natal, e enchi a barriga, e já reparei que ele a tem revisto ultimamente e vai captando novas pormenores de cada vez que vê os episódios, a faz perguntas às vezes inesperadas para a meia dúzia de anos dele. Perguntas, muitas perguntas, foi o que foi também fazendo ao longo do Castelo andante, o argumento joga quase sem reservas com as possibilidades da fantasia, o que às vezes se torna difícil de acompanhar mesmo por adultos, é filme para rever em casa no DVD e apreender o que escapou e parar para admirar, vai perder um pouco com a diminuição do tamanho do ecrã.
www.estreia.online.pt
Também um bom pretexto para virar o disco, a sonoridade parece reportar para um ambiente afrancesado que complementa os cenários, vimos daquelas casas com o ripado de madeira à vista do exterior nas últimas férias na Borgonha.
Levei o Daniel e a prima a vê-lo no Sábado, ou mais precisamente obriguei-o a ir comigo, o que aliás também não é grande frete para ele, viciado em animação como é. O filme é do melhor que eu conheço em termos de beleza dos desenhos, se houve computadores a ajudar não se dá por eles, chega a meter pena desenhos tão fantasticamente ricos em detalhes aproveitados para cenários de segundos de acção. Resta dizer que as credenciais do senhor deixavam pouca margem para mediocridade. A minha série de animação favorita, conjugando a animação propriamente dita com o argumento fora-de-série (destila em abundância valores positivos de anti-belicismo, ecologia, civilizacionais, etc, etc...) foi o Conan-O rapaz do futuro, que também é dele, é obvio que quando a vi no início dos anos oitenta muita da mensagem me passou ao lado, mas revi-a toda quando a ofereci/impingi ao Daniel no ano passado pelo aniversário e pelo Natal, e enchi a barriga, e já reparei que ele a tem revisto ultimamente e vai captando novas pormenores de cada vez que vê os episódios, a faz perguntas às vezes inesperadas para a meia dúzia de anos dele. Perguntas, muitas perguntas, foi o que foi também fazendo ao longo do Castelo andante, o argumento joga quase sem reservas com as possibilidades da fantasia, o que às vezes se torna difícil de acompanhar mesmo por adultos, é filme para rever em casa no DVD e apreender o que escapou e parar para admirar, vai perder um pouco com a diminuição do tamanho do ecrã.
«Howl's Moving Castle» volta a primar pela opulência e delicadeza estética, com paisagens rurais deslumbrantes e uma representação apurada das personagens, sobretudo dos demónios e demais figuras mágicas.
O argumento é construído de forma a agradar ao público de todas as idades, com vários níveis de leitura.
Como habitualmente, Miyazaki combina a magia e os mitos japoneses, com a criatividade e o rigor estético, explorando a noção do bem e do mal, numa história emocionalmente intensa, que tem tanto de terrível como de optimista, deixando-nos com uma mensagem anti-belicista.
www.estreia.online.pt
Também um bom pretexto para virar o disco, a sonoridade parece reportar para um ambiente afrancesado que complementa os cenários, vimos daquelas casas com o ripado de madeira à vista do exterior nas últimas férias na Borgonha.
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