2005-11-06
Lusomundo explica fecho Grande Reportagem com inviabilidade económica do título
É(ra) a revista que me fazia levantar da cama mais cedo que todos ao Sábado para a e ir espreitar ao café. Todas as outras que se lhe assemelham no formato são sucata, são artigos de meia dúzia de linhas acompanhados por fotografias para encher, qual Visão, qual Sábado, qual Focus, espremidas fica uma ou outra crónica e mesmo os artigos de fundo despacham-se em duas penadas, restam uma ou outra crónica, quase tudo são resíduos que ficam do resto dos conteúdos das publicações dos grupos editoriais a que pertencem, a GR apesar de nesta última fase estar ligada à Lusomundo eram mínimos os conteúdos comuns .
Parece incompreensível sobretudo para quem a acompanha desde sempre, e verifica a afectividade que por ele demonstram os quer leitores, quer jornalistas, não ser viável economicamente. Está moribundo o jornalismo, nas redacções querem-se vendedores de publicidade e não jornalistas, não interessa gente que pensa pela sua cabeça, bastam uma dúzia de estagiários telecomandados. Por onde andam os Barata Feyo, Miguel Sousa Tavares, Francisco José Viegas, Joaquim Vieira da próxima geração de jornalistas?
Dá que pensar, também, porque considerando-se a liberdade de imprensa como um dos pilares essenciais da Democracia, da forma como as coisas rolam ela fica irremediavelmente coxa.
É(ra) a revista que me fazia levantar da cama mais cedo que todos ao Sábado para a e ir espreitar ao café. Todas as outras que se lhe assemelham no formato são sucata, são artigos de meia dúzia de linhas acompanhados por fotografias para encher, qual Visão, qual Sábado, qual Focus, espremidas fica uma ou outra crónica e mesmo os artigos de fundo despacham-se em duas penadas, restam uma ou outra crónica, quase tudo são resíduos que ficam do resto dos conteúdos das publicações dos grupos editoriais a que pertencem, a GR apesar de nesta última fase estar ligada à Lusomundo eram mínimos os conteúdos comuns .
Parece incompreensível sobretudo para quem a acompanha desde sempre, e verifica a afectividade que por ele demonstram os quer leitores, quer jornalistas, não ser viável economicamente. Está moribundo o jornalismo, nas redacções querem-se vendedores de publicidade e não jornalistas, não interessa gente que pensa pela sua cabeça, bastam uma dúzia de estagiários telecomandados. Por onde andam os Barata Feyo, Miguel Sousa Tavares, Francisco José Viegas, Joaquim Vieira da próxima geração de jornalistas?
Dá que pensar, também, porque considerando-se a liberdade de imprensa como um dos pilares essenciais da Democracia, da forma como as coisas rolam ela fica irremediavelmente coxa.
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