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2006-04-30

Jornada pós-transmontana I




-Gabriela! o pai pára já, ali à beira das vacas. Foi a resposta do pai ao ouvir o queixume choroso da mana.
Faltavam cinquenta metros, se tanto, para chegarmos perto dos animais, matávamos dois coelhos, descansavamos das curvas e contra-curvas que acabáramos de fazer para passar a Serra do Leiranco, e que não foram pêra-doce não senhor, e, parolos da cidade, tirávamos umas fotos à bicharada. Qual quê! Era ver o pequeno almoço a sair por onde tinha entrado, agora com um odor que eu me demito de descrever, e pior, a impregnar estofos e tapetes da viatura.
Fez-se o que se pode pelos estofos e pelas vestimentas, e a viagem seguiu agora com a albufeira da Barragem do Alto-Rabagão como cenário, fantástico por sinal.



Vale bem a pena fazer o desvio pelo lado norte da albufeira, esbanjar mais meia dúzia de quilómetros, e acompanhar a estrada que, deste lado, passa rente á imensa bacia de água.



Nós vinhamos de Chaves, onde nos deslocámos ao, já famoso, casório do ano, e seguiamos em direcção ao Gerês onde pretendiamos chegar a horas decentes para almoçar. A viagem seguiu então, sem mais regurgitamentos forçados, sempre emoldurada pelo verde luxuriante daquelas paragens e pelas bacias de água apetecíveis, num dia quente de Primavera como foi o 24 de Abril, de pelo menos mais três barragens.
Absolutamente fora do mundo aquela zona, vê-se mais gado que gente nos cento e poucos quilómetros de paisagem, sempre deslumbrante, da distância entre as duas localidades.

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