2007-11-16
(a propósito dos rankings)
a APFN apela ao Ministério da Educação que:
Permita que os pais possam escolher livremente as escolas para os seus filhos, de acordo com o critério que a eles pertence, e de que não têm que dar satisfações a ninguém;
Parafraseando a Maria, a propósito disto eu diria que: - Isto irrita-me deveras.
Por duas razões muito simples, que derivam de uma fundamental que é a APFN nos tomar por parvos:
Primeiro - estão claramente implicitas neste apelo motivações políticas que estão muito além do que a simples designação da Associação faz supôr, há que alterá-la para não andarmos aqui a comer gato por lebre;
Segundo - a utilização da expressão escolher livremente é um engodo que é utilizado noutras paragens com resultados que são conhecidos e que não auguram nada de bom, servindo apenas para justificar a miséria humana, e pacificar consciências, que até normalmente tomam as dores da doutrina católica vigente (que não tem culpa destas más companhias), vindo sempre complementada com outra expressão que é a da responsabilidade individual, e que resulta numa ideia que pode ser apresentada desta forma simples: se as pessoas são free to choose a sua condição é o resultado, tão só, de decisões erradas que tomaram, logo paciência vão ter que se haver com elas.
Dando-me as três miseras crias ( o meu sogro teve sete, pertenceria à A.P.F.M(uitissimo)N.), a possibilidade de ser acolhido no seio da APFN, eu, se tal acontecesse, apelaria ao ministério da educação para se empenhar de forma clara e evidente em compensar as desigualdades com que as crianças chegam à escola, tratando de forma diferente o que é diferente.
A propósito
Há alguns anos atrás posso considerar que tive uma revelação: eu caminhava despreocupadamente a caminho de casa quando fui abordado por um individuo, claramente com a intenção de me vender alguma coisa, que me fez uma pergunta à qual eu respondi reflexivamente que sim, ele de uma forma muito simples demonstrou-me o quanto eu estava enganado.
Ainda hoje não sei o que o homem me queria vender, a próxima fase do processo seria subir ir com ele até um sítio recatado ali perto onde ele certamente (na melhor das hipóteses) seguiria com a lavagem ao cerebro. Declinei a proposta, era hora do almoço e tinha a comida da mãe à espera.
Ele tinha-me perguntado simplesmente se eu era livre.
Moral da história: Eu era livre(considerava eu) e consequentemente mais feliz porque era burro.
(Esta história já anda algures lá mais para o fundo desta coisa. É ter um poucochinho de paciência, mas ter a certeza de que ela voltará a aparecer.)
a APFN apela ao Ministério da Educação que:
Permita que os pais possam escolher livremente as escolas para os seus filhos, de acordo com o critério que a eles pertence, e de que não têm que dar satisfações a ninguém;
Parafraseando a Maria, a propósito disto eu diria que: - Isto irrita-me deveras.
Por duas razões muito simples, que derivam de uma fundamental que é a APFN nos tomar por parvos:
Primeiro - estão claramente implicitas neste apelo motivações políticas que estão muito além do que a simples designação da Associação faz supôr, há que alterá-la para não andarmos aqui a comer gato por lebre;
Segundo - a utilização da expressão escolher livremente é um engodo que é utilizado noutras paragens com resultados que são conhecidos e que não auguram nada de bom, servindo apenas para justificar a miséria humana, e pacificar consciências, que até normalmente tomam as dores da doutrina católica vigente (que não tem culpa destas más companhias), vindo sempre complementada com outra expressão que é a da responsabilidade individual, e que resulta numa ideia que pode ser apresentada desta forma simples: se as pessoas são free to choose a sua condição é o resultado, tão só, de decisões erradas que tomaram, logo paciência vão ter que se haver com elas.
Dando-me as três miseras crias ( o meu sogro teve sete, pertenceria à A.P.F.M(uitissimo)N.), a possibilidade de ser acolhido no seio da APFN, eu, se tal acontecesse, apelaria ao ministério da educação para se empenhar de forma clara e evidente em compensar as desigualdades com que as crianças chegam à escola, tratando de forma diferente o que é diferente.
A propósito
Há alguns anos atrás posso considerar que tive uma revelação: eu caminhava despreocupadamente a caminho de casa quando fui abordado por um individuo, claramente com a intenção de me vender alguma coisa, que me fez uma pergunta à qual eu respondi reflexivamente que sim, ele de uma forma muito simples demonstrou-me o quanto eu estava enganado.
Ainda hoje não sei o que o homem me queria vender, a próxima fase do processo seria subir ir com ele até um sítio recatado ali perto onde ele certamente (na melhor das hipóteses) seguiria com a lavagem ao cerebro. Declinei a proposta, era hora do almoço e tinha a comida da mãe à espera.
Ele tinha-me perguntado simplesmente se eu era livre.
Moral da história: Eu era livre(considerava eu) e consequentemente mais feliz porque era burro.
(Esta história já anda algures lá mais para o fundo desta coisa. É ter um poucochinho de paciência, mas ter a certeza de que ela voltará a aparecer.)
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