<$BlogRSDURL$>

2007-12-03


Andava em pulgas para tomar a temperatura ao território, foi hoje. Saibam os caubois que, ainda eles não sonhavam nascer, já eu ia pela mão da minha avó Alzira até quase debaixo da ponte onde estavam as peixeiras, à vinda, pelo mesmo caminho, havia o talho e as batatas onde às vezes também se aviava, já na Reboleira paragem obrigatória no Sr. José para o resto da mercearia, parece coisa pré-histórica mas não havia Continentes nem Minipreços, as compras eram feitas aos pingos todos os dias. Uma curiosidade que fica aqui entre nós, era sagradinho, à noite, como quem não quer a coisa, largar os sacos do lixo caseiro nuns buracos que havia em cima do muro, a lei da gravidade encarregava-se de os fazer chegar ao rio logo abaixo, a consciência aliviava logo que se voltava as costas à água, estávamos longe dos tempos do buraco do osório.

Retomando. O território estava calmissímo e apetecível, mais que o costume, o tempo fosco afastou os domingueiros. Com a cidade por trás das costas o leito manso do rio disputava (e ganhava) a atenção às revistas espalhados na mesa.
As carruagens aparecem ali na zona um bocado fora de contexo, a mim quando ouvi o bater compassado dos cascos no empedrado lembraram-me os filmes do Sherlock Holmes na Londres do Sec.XIX, mas os turistas parecem apreciar, estas estavam deliciadas com os bichinhos, era vê-las quando apearam a fazerem miminhos e beijinhos nas ventas dos ditos. Quase fiquei com inveja.

Comments: Enviar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?