2008-04-26
2008-04-25
Só neste País...
Em 25 de Abril de 1974 o Movimento das Forças Armadas (MFA) derrubou o regime de ditadura que durante 48 anos oprimiu o Povo Português. Nessa madrugada do dia inicial, inteiro e limpo (como poetizou Sophia de Mello Breyner) os militares de Abril foram claros nas suas promessas: terminara a repressão, regressara a Liberdade, vinha aí o fim da guerra e do colonialismo, vinha aí a democracia.
Vasco Lourenço
Associação 25 de Abril
2008-04-19
A Katiusha foi-se, tinha duas pontas por onde lhe podia pegar, estava só à espera que a preguiça fosse embora, apareceu a "canção dos abraços" e apeteceu-me po-la a rodar no cantinho da direita aí em cima.
Posso então postar por dois lados, um é de uma memória com mais de trinta anos: ela (A Katiusha e outras) rodava num gira-discos da sala do meu avô Carmindo, não sei como foi ela lá parar, e agora também já não posso perguntar, eram outros tempos e os gira-discos rodavam qualquer coisa fosse inglês, italiano, francês, russo... agora só tocam o inglês, de qualquer forma a foto do avô Carmindo andava nos panfletos da APU nas eleições para a Junta, portanto a explicação devia vir daí. Segunda ponta: é o complemento a muita da tralha que tenho lido no último ano e meio que tem como cenário a ex-U.R.S.S. e arredores, neste momento posso confessar que acompanho o exército soviético algures em Kursk em 1943, numa onda que começa agora a ganhar força e que só vai parar em Berlim, sei que de antemão que vou lá estar, e que a caminho vou ver (pelos olhos de Vassily Grossman) a libertação de Treblinka e, salvo erro, Majdanek, bom, bom era ter uma mãquina do tempo, nessa impossibilidade tenta-se compor o ambiente o melhor que se pode. O caso mais curioso desta fome da máquina do tempo encontrei-o há tempos no Youtube, é uma prática conhecida por re-enact, e resumidamente tratam-se de bandos de loucos que se enfarpelam rigorosamente com fardas e armamento da época, e encenam batalhas, normalmente da Segunda Guerra Mundial (chegam a ter tanques e aviões da época em acção).
Fica então a "canção dos abraços", que foi a banda sonora, cantada pelo bando dos Gambozinos, da festa do Porto Património Mundial em 04/12 do ano passado e que veio na rede esta semana quase por acaso.
Aviso à navegação: quem quiser rever os Amigos de Gaspar pode faze-lo no Youtube.
Posso então postar por dois lados, um é de uma memória com mais de trinta anos: ela (A Katiusha e outras) rodava num gira-discos da sala do meu avô Carmindo, não sei como foi ela lá parar, e agora também já não posso perguntar, eram outros tempos e os gira-discos rodavam qualquer coisa fosse inglês, italiano, francês, russo... agora só tocam o inglês, de qualquer forma a foto do avô Carmindo andava nos panfletos da APU nas eleições para a Junta, portanto a explicação devia vir daí. Segunda ponta: é o complemento a muita da tralha que tenho lido no último ano e meio que tem como cenário a ex-U.R.S.S. e arredores, neste momento posso confessar que acompanho o exército soviético algures em Kursk em 1943, numa onda que começa agora a ganhar força e que só vai parar em Berlim, sei que de antemão que vou lá estar, e que a caminho vou ver (pelos olhos de Vassily Grossman) a libertação de Treblinka e, salvo erro, Majdanek, bom, bom era ter uma mãquina do tempo, nessa impossibilidade tenta-se compor o ambiente o melhor que se pode. O caso mais curioso desta fome da máquina do tempo encontrei-o há tempos no Youtube, é uma prática conhecida por re-enact, e resumidamente tratam-se de bandos de loucos que se enfarpelam rigorosamente com fardas e armamento da época, e encenam batalhas, normalmente da Segunda Guerra Mundial (chegam a ter tanques e aviões da época em acção).
Fica então a "canção dos abraços", que foi a banda sonora, cantada pelo bando dos Gambozinos, da festa do Porto Património Mundial em 04/12 do ano passado e que veio na rede esta semana quase por acaso.
Aviso à navegação: quem quiser rever os Amigos de Gaspar pode faze-lo no Youtube.