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2006-11-30

Como é que está a sua agenda para o dia 22 /12 ?

Verifica.... e convida o teu par para... o resto vê aqui...

O apelo chegou-me desta forma (obrigado Costa por te lembrares de mim), mas vendo bem o site da iniciativa penso que sem par também vale. É um pequeno esforço que (na pior das hipóteses) está ao alcance da nossa mão, o mínimo que podemos fazer por uma grande causa.

2006-11-26

Romaria de ontem à tarde

Não são os canais de Veneza, é Miragaia ontem à tarde quando as águas do Douro subiram.

A chuva deu tréguas e os mirones abundavam, de máquina fotográfica e telemóvel em punho.
Os nossos mironezinhos adoraram ver os caminhos que calcorreiam diariamente cobertos pela água castanha.



Na ribeira.


Em Crestuma, a violência indescritível da fúria das águas ao transpôr a barragem.


2006-11-25

Ataque mais sangrento do Iraque deixa 215 mortos
O ataque de quinta-feira em Cidade Sadr foi o mais sangrento atentado a bomba contra um mesmo alvo realizado no país desde a invasão americana, em 2003


Duzentos e quinze são muitos, não são?
As tropas já vieram embora?

Alexander Litvinenko

Security agent sucked into a world of Russian power games and oligarchs

What is certain is that Litvinenko will remain a disputed figure; to some a courageous defector and whistleblower, to others a traitor and oligarch's sidekick.

O homem sempre morreu. Esta situação lembra-me a saga do Padrinho, que revi deleitado recentemente de enfiada, também ali havia assassinatos a rodos que passavam sempre ao lado da justiça, da justiça de Estado obviamente. Aqui não sabemos quem são os Padrinhos, será Putin um deles ?

Eugénio Rosa, economista e deputado do PCP é o entrevistado de Maria Flôr Pedroso.

No momento actual em que a cassete que domina a economia é outra, vale a pena ouvir o Eugénio Rosa, um camarada mercenário da economia de que o PCP se socorre quando o assunto se torna mais técnico.

Apetece-me deduzir,pelo que ouvi, que no PCP não abundam economistas capazes de discutir taco-a-taco as ideias económicas dominantes, sobrarão só o Octávio Teixeira -auto-excluído- e o Eugénio Rosa -que gosta de pensar pela sua cabeça- é pena.

Cardia foi lembrado por aqueles que ainda se recordavam do seu percurso solitário na política portuguesa dos últimos 40 anos. Quem se recordava lembrava-se intensamente, como Mário Soares comovido como não é habitual; quem esquecera nunca percebera nada.
(Pacheco Pereira no Publico de Quinta-feira)

Um bom tónico, antes do dia de trabalho, a acompanhar o pingo e a nata da manhã de ontem.
Uma boa referência num tempo em que elas escasseiam, os noticiários lamentavelmente preferiram dar enfase ao falecimento do Puskas. (o texto não está completa na ligação, vale a pena lê-lo inteiro).

2006-11-22

Happy Birthday



22 aninhos

2006-11-21

Fantástico



Estou mesmo a vê-los a fazer as malas para as férias de Verão, a par dos calções de banho e do guarda-sol alinham uma quantas granadas, um colete à prova de bala, três dúzias de caixas de munições... levar algumas rações de combate não vá o inimigo demorar o cerco.

(JN de Domingo passado)

Prós e contras

Disseram-me que o Garcia Pereira caiu em cima dos Bancos sem dó nem piedade, no programa de ontem acerca do abuso da posição dominante que estes descaradamente exploram como todos já sentimos no bolso. Como costuma dizer um colega meu só se perderam as que cairam ao lado.

2006-11-20

Pobres e Burros

...we were poor, Larry, but we didn't know we were poor because we were stupid too...

Ainda no contexto do quarto de hospital (posta anterior), fui acompanhando na CNN os sucessivos flashes informativos que prometiam a chegada em directo de um Tsunami que não o chegou a ser, ondulação de 40 centimetros foi o máximo que se conseguiu ver, vinha ele na sequência de um sismo com alguma amplitude ao largo do Japão, enquanto a onda não chegava fui deitando o olho ao que aparecia, apareceu então esta entrevista de uma comediante (anti-Bush) pareceu-me com alguma projecção - Roseanne Barr -, esta passagem da entrevista lembrou-me uma outra entrevista, neste caso de rua em que perguntavam aos vizinhos do Herman quanto é que ele ganharia, deve ganhar para aí dois mil contos por mês, palpitava uma delas.

Póvoa do Varzim




34 Näo havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam
herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o
depositavam aos pés dos apóstolos. 35 E repartia-se a cada um, segundo a
necessidade que cada um tinha.
Actos-capitulo 4

À custa da otite serosa da Gabriela, cruzei-me na semana passada num quarto de hospital demoradamente com o Novo Testamento, chamou-me a atenção esta passagem revolucionaria, talvez reveladora do espirito dos primordios do cristianismo que o tempo fez esmorecer.


2006-11-19

Merck & Company is expecting government approval any day now of a new diabetes drug with potential annual sales of $750 million.

Não haja qualquer dúvida, as farmacêuticas sendo empresas privadas tendo o objectivo normal de ganhar dinheiro, encaminharão sempre os seus investimentos em investigação motivadas pelo lucro potencial, perante isto podemo-nos perguntar se a descoberta de cura para determinado tipo de insuficiências crónicas, será um bom negócio, estou-me a lembrar dos diabetes mas também do SIDA e muitas outras haverá concerteza, que afectam milhões de pessoas em todo o mundo necessitando de assistência medicamentosa sistematica, aos gestores é posto o seguinte dilema: ganhar muito no imediato com a solução para a cura, mas, perder no futuro ainda mais com a diminuição consequente nas vendas dos medicamentos para o tratamento.
Poderemos afinar ainda mais o cenário, se pensarmos na concentração que se tem verificado no sector deitando a perder o argumento da concorrência e abrindo a porta a sérias possibilidades de cartelização (concertação de estratégias).
Estaremos nesta fase quase na teoria da conspiração mas, por mí no credo en las brujas pero què las hai las hai .

Conclusão: A saúde sofre de um mal que os economistas e gestores conhecem perfeitamente e que a torna tão apetecível enquanto negócio, é que nós podemos escolher se queremos uma camisola verde ou laranja ou até andarmos nús mas, como facilmente se percebe, não podemos escolher entre tomar ou não tomar medicamentos.
A pergunta que fica depois disto é se não deveria o Estado ter um papel ACTIVO na investigação no que diz respeito à saúde?

2006-11-18

coisas que não há que há

"Uma coisa que me põe triste
é que não exista o que não existe.
(Se é que não existe, e isto é que existe!)
Há tantas coisas bonitas que não há:
coisas que não há, gente que não há:
bichos que já houve e já não há,
livros por ler, coisas por ver,
feitos desfeitos, outros feitos por fazer,
pessoas tão boas ainda por nascer
e outras que morreram há tanto tempo!
Tantas lembranças de que não me lembro,
sítios que não sei, invenções que não invento,
gente de vidro e de vento, países por achar,
paisagens, plantas, jardins de ar,
tudo o que eu nem posso imaginar
porque se o imaginasse já existia
embora num sítio onde só eu ia..."


Manuel António Pina


Das (poucas) histórias que vou lendo aos miudos, tenho-me lembrado disto quando ultimamente insistem comigo sobre o que eu quero, o curioso é que o Manuel António Pina também faz anos hoje.

2006-11-08

Mesmo a tempo, o maroto fez pontaria ao meu coração e disparou - "Agora eu era o herói/e o meu cavalo só falava inglês..." Desfiz-me encostado à parede. ... Murcom

Bem me tentaram mas não cedi, o orçamento já fora suficientemente fustigado este mês, também não estive para ouvir o ultimo album como quem toma óleo de figado de bacalhau, ia só pelo prazer das músicas consagradas o que me parecia pouco, fica a inveja de não me ter desfeito encostado à poltrona.

A propósito do murcom (JMV), e de comungar das suas preferências musicais: Entrei tarde na onda do Sexo dos Anjos, os amigos do liceu já tratavam por tu o Júlio Machado Vaz. Confesso que o título me fazia esperar uma coisa mais pornografica, fiquei um tanto desapontado, mas fui aprendendo a gostar, já adicto comprei o livro dei-o a ler a uma namorada que tive poucos anos mais tarde e gravei-lhe numa cassete (ainda não havia mp3) o que poderia ser a banda sonora do livro, foi tiro e queda. Faz hoje nove anos.

2006-11-07

A não perder

Actualizações do jogosdaniel.
Não tem nada a ver com a música podre do pai, é a adolescência a bater á porta.

LOL

Eu só queria jogar xadrez. Melhor, o que eu queria mesmo era desanuviar o dia do Daniel, aulas das nove às cinco e meia mais trabalhos, trabalhos, trabalhos -onde é que eu já ouvi isto - . Só quando apareceu um segundo Hi! seguido duma carrada de pontos de exclamação, no pequeno quadrado esquecido no canto do ecrã é que percebi que não estava a jogar contra o computador. Dar, ou não dar trela era agora a questão, a par de avançar com os peões do meio ou da ponta. Lá expliquei ao Daniel, que estava a jogar com alguém, enquanto displicentemente ia fazendo uns lances, como se chama? quis saber ele, reconhecendo de seguida a pergunta, do Inglês da escola, enquanto eu a escrevia teclado, veio a resposta com a idade e com a inevitavel pergunta nestes encontros pelas esquinas da net - male or female ? passei, como já tinha passado sem dar atenção alguns LOL, o Daniel interessado no jogo mas também na "conversa" não deixou passar. Remeti a pergunta - The kids are asking What´s LOL?

LOL (Internet slang), meaning "laughing out loud". Or to some meaning, "laugh online"

Outono



Por esta altura o Mondego em Fornos corre pleno de força, mete respeito a violência da água depois do dique, o que costumam ser umas tantas poças de água por onde um fio de água pede licença, é agora uma corrente revolta imparavel.

O sol cai, o ar fresco do fim do dia pede o lume vivo das lareiras, adivinham-se os fumeiros, as panelas da marmelada fervilhante a acabar de cozer, as castanhas, as romãs e as alheiras.




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