2004-05-31
Voltámos
Já o calendário entrara no Domingo, cerca da uma e trinta, as crianças dormiram toda a viagem, eu também tinha imensa vontade, mas as beliscadelas da co-pilota não me deixaram. A viatura também chegou à portagem a roncar, a precisar de assistência na panela, problema já resolvido num paneleiro aqui perto.
O resto das férias resumiu-se a mais Mar e Sol do que até aí, com o tempo a melhorar de dia para dia, ainda aproveitámos a manhã de Sábado para um último mergulho, e saímos a seguir ao almoço.
Na Quarta-Feira com o tempo a fazer caretas pela manhã, fomos até Lagos, o movimento de turistas era já muito maior, parecia pico de Verão, almoçámos (mal) numa esplanada, e de tarde abancámos na praia de D.Ana, que as crianças adoraram, porque o mar chão permitia-lhes outras veleidades.
Acompanhámos no caminho para Lagos o debate mensal na A.R. com o Primeiro Ministro, duas sensações que retive, primeira, da intervenção de Louçã, e das ligações do EX Martins da Cruz ao processo de privatização da Galp, tresanda a tráfico de influências, e as respostas do P.M. não são satisfatórias, fica apenas a pretensa indignação no ar, perante o que classifica como insinuações. A segunda, da intervenção da deputada verde-vermelha Isabel Castro, a propósito da questão ambiental, da não adesão de alguns dos principais poluidores mundiais ao protocolo de Kioto (Russia, China e EUA), do modelo de desenvolvimento chinês que, à semelhança do americano é sófrego em termos energéticos e arrastará o mundo para níveis de poluição possivelmente irremediáveis, com os reflexos que já se fazem sentir no preço do petróleo. Ou seja caminhámos a passos largos para um cenário do qual conhecemos o fim, e no entanto, assiste-se à completa impotência política para atalhar a situação.
E entretanto já só faltam 42 dias, quase que vinha das férias sem banho de mar a Cria, só o calor de Sexta-feira a fez ir a banhos, ontem de manhã esteve particularmente agitada, não terá gostado do fim das férias, a Gabriela ao acordar e ver-se no seu quarto comentou admirada com o mano a evidência.
Já o calendário entrara no Domingo, cerca da uma e trinta, as crianças dormiram toda a viagem, eu também tinha imensa vontade, mas as beliscadelas da co-pilota não me deixaram. A viatura também chegou à portagem a roncar, a precisar de assistência na panela, problema já resolvido num paneleiro aqui perto.
O resto das férias resumiu-se a mais Mar e Sol do que até aí, com o tempo a melhorar de dia para dia, ainda aproveitámos a manhã de Sábado para um último mergulho, e saímos a seguir ao almoço.
Na Quarta-Feira com o tempo a fazer caretas pela manhã, fomos até Lagos, o movimento de turistas era já muito maior, parecia pico de Verão, almoçámos (mal) numa esplanada, e de tarde abancámos na praia de D.Ana, que as crianças adoraram, porque o mar chão permitia-lhes outras veleidades.
Acompanhámos no caminho para Lagos o debate mensal na A.R. com o Primeiro Ministro, duas sensações que retive, primeira, da intervenção de Louçã, e das ligações do EX Martins da Cruz ao processo de privatização da Galp, tresanda a tráfico de influências, e as respostas do P.M. não são satisfatórias, fica apenas a pretensa indignação no ar, perante o que classifica como insinuações. A segunda, da intervenção da deputada verde-vermelha Isabel Castro, a propósito da questão ambiental, da não adesão de alguns dos principais poluidores mundiais ao protocolo de Kioto (Russia, China e EUA), do modelo de desenvolvimento chinês que, à semelhança do americano é sófrego em termos energéticos e arrastará o mundo para níveis de poluição possivelmente irremediáveis, com os reflexos que já se fazem sentir no preço do petróleo. Ou seja caminhámos a passos largos para um cenário do qual conhecemos o fim, e no entanto, assiste-se à completa impotência política para atalhar a situação.
E entretanto já só faltam 42 dias, quase que vinha das férias sem banho de mar a Cria, só o calor de Sexta-feira a fez ir a banhos, ontem de manhã esteve particularmente agitada, não terá gostado do fim das férias, a Gabriela ao acordar e ver-se no seu quarto comentou admirada com o mano a evidência.
2004-05-25
Showers
Prometia a semana passada a meteorologia para os primeiros dias desta semana, nestas paragens, e não deixou de cumprir, ontem levamos com uma borrifadela pela manhã, e foi só, hoje o dia amanheceu limpinho pela primeira vez, já espreitei a praia ainda deserta a esta hora da manhã, e estava fantástica, o areal claro e impoluto, o mar calmo e transparente de um azul claro e convidativo como só aqui.
os guarda sois e as espreguiçadeiras dispostas geometricamente, esperam já os poucos turistas que nesta altura se aventuram por aqui, e que se deixam torrar pelo sol de manhã voltados a nascente e à tarde voltados a poente. Há lugares para estacionar, nas esplanadas, nos restaurantes, na praia vê-se sobretudo gente que não está presa pelas férias aos meses do pico do Verão, e que deixam muito espaço para a nossa tralha imensa; toalhas, guarda-sol e brinquedos dos miúdos.
A viagem correu sem sobressaltos, apenas o do despertador ter tocado insistentemente das quatro da manhã às cinco e meia, hora a que nos demos conta que tinhamos uma viagem pela frente, ainda assim com tudo já preparado e emalado de vespera saímos ás seis e meia, o sol encontrou-nos ainda nos Carvalhos, e foi aparecendo por entre as nuvens durante o caminho, a Gabriela contrariamente ao que esperávamos acordou, e muito bem disposta logo aquela hora da manhã, -vamos p´ró Argarve, dizia ela sorridente, o Danuiel foi ao colo para o carro, mas abriu o olho assim que lá chegou, alertado pela palrração da mana, pelo caminho um e outro foram fechando os olhos a espaços e mantiveram-se calmos até chegarem ambos a dormir, pelo que, paramos o carro na marginal e saímos ambos para gozar a dois os primeiros momentos da vista da praia.
(Armação de Pêra)
Prometia a semana passada a meteorologia para os primeiros dias desta semana, nestas paragens, e não deixou de cumprir, ontem levamos com uma borrifadela pela manhã, e foi só, hoje o dia amanheceu limpinho pela primeira vez, já espreitei a praia ainda deserta a esta hora da manhã, e estava fantástica, o areal claro e impoluto, o mar calmo e transparente de um azul claro e convidativo como só aqui.
os guarda sois e as espreguiçadeiras dispostas geometricamente, esperam já os poucos turistas que nesta altura se aventuram por aqui, e que se deixam torrar pelo sol de manhã voltados a nascente e à tarde voltados a poente. Há lugares para estacionar, nas esplanadas, nos restaurantes, na praia vê-se sobretudo gente que não está presa pelas férias aos meses do pico do Verão, e que deixam muito espaço para a nossa tralha imensa; toalhas, guarda-sol e brinquedos dos miúdos.
A viagem correu sem sobressaltos, apenas o do despertador ter tocado insistentemente das quatro da manhã às cinco e meia, hora a que nos demos conta que tinhamos uma viagem pela frente, ainda assim com tudo já preparado e emalado de vespera saímos ás seis e meia, o sol encontrou-nos ainda nos Carvalhos, e foi aparecendo por entre as nuvens durante o caminho, a Gabriela contrariamente ao que esperávamos acordou, e muito bem disposta logo aquela hora da manhã, -vamos p´ró Argarve, dizia ela sorridente, o Danuiel foi ao colo para o carro, mas abriu o olho assim que lá chegou, alertado pela palrração da mana, pelo caminho um e outro foram fechando os olhos a espaços e mantiveram-se calmos até chegarem ambos a dormir, pelo que, paramos o carro na marginal e saímos ambos para gozar a dois os primeiros momentos da vista da praia.
(Armação de Pêra)
2004-05-20
Impotência
Foi o que pude recolher das recentes conversas na varanda, entre um cigarro e um copo.
- Que havemos de fazer ? perguntava o Sequeira, encolhendo os ombros, perante o aviltamento dos concursos públicos , e a corrupção amplamente disseminada. O Compadre queixava-se no mesmo sentido, mas não atirava a toalha ao chão, confiando ainda na justiça.
Temos uns políticos de merda sentenciava o Costa noutra sessão, perante o avanço do desemprego até alguns já muito próximo de nós, e perante a incapacidade em contornar a dependência energética em relação ao petróleo.
Estaremos a passar pela ressaca do fim da idade da inocência ?
Foi o que pude recolher das recentes conversas na varanda, entre um cigarro e um copo.
- Que havemos de fazer ? perguntava o Sequeira, encolhendo os ombros, perante o aviltamento dos concursos públicos , e a corrupção amplamente disseminada. O Compadre queixava-se no mesmo sentido, mas não atirava a toalha ao chão, confiando ainda na justiça.
Temos uns políticos de merda sentenciava o Costa noutra sessão, perante o avanço do desemprego até alguns já muito próximo de nós, e perante a incapacidade em contornar a dependência energética em relação ao petróleo.
Estaremos a passar pela ressaca do fim da idade da inocência ?
Está combinado
Vamos levar os cavaleiros e fazer castelos na areia para brincarmos com eles e vamos fazer estradas para brincarmos com os carros, alisadas com a pá e fazemos os riscos na estrada com o biquinho da pá, combinou o Daniel comigo, eufórico com as férias que se aproximam (Faltam 2 dias).
A Gabriela ainda não confessou mas, os planos dela passam seguramente pela destruição dos castelos e das estradas para os carrinhos e por passar o mais ao largo possível da linha da maré.
Vamos levar os cavaleiros e fazer castelos na areia para brincarmos com eles e vamos fazer estradas para brincarmos com os carros, alisadas com a pá e fazemos os riscos na estrada com o biquinho da pá, combinou o Daniel comigo, eufórico com as férias que se aproximam (Faltam 2 dias).
A Gabriela ainda não confessou mas, os planos dela passam seguramente pela destruição dos castelos e das estradas para os carrinhos e por passar o mais ao largo possível da linha da maré.
A idade dos porquês
-Daniel, Fecha o vidro!
-Pai, porque é que fechas sempre o vidro do carro?
-É para não entrar a chuva.
-Mas não vai chover...
(silêncio)
Fui fintado na minha tentativa de lhe pintar o mundo a côr de rosa.
*
-Pai, como é que as pessoas morrem ?
Se estava mal preparado para a pergunta -como é que as pessoas nascem ?, para esta é que não estava de todo.
-Daniel, Fecha o vidro!
-Pai, porque é que fechas sempre o vidro do carro?
-É para não entrar a chuva.
-Mas não vai chover...
(silêncio)
Fui fintado na minha tentativa de lhe pintar o mundo a côr de rosa.
*
-Pai, como é que as pessoas morrem ?
Se estava mal preparado para a pergunta -como é que as pessoas nascem ?, para esta é que não estava de todo.
2004-05-18
(13/05/2001 - Hospital de Sto.António)
O programa de festas que, tinha iniciado Quinta-feira à tarde com a festa do infantário, prolongou-se pela noite com a festa em casa, continuou no Sábado desta vez para a família da mãe que veio de mais longe, os avós de Fornos e os tios de Viseu e Quebrantões, os Costas completaram o ramalhete. Como ia dizendo, acabaram no Domingo as comemorações com os Avós a entrarem no intercidades que os haveria de levar de volta à Beira Alta.
Pelo caminho, ficaram três bolos, e muitas outras comezainas e alguns figados destroçados e sobretudo muita alegria, que compensou de sobremaneira a canseira.
P´ró ano há mais (a triplicar !).
2004-05-14
Fora do mundo o Pedro Lomba escreve sobre uma conversa sobre as ex , e também dá esta achega, ainda que involuntária sobre as raposas e os ouriços
...PLATÃO-1 - ARISTÓTELES- 1: Ouço falar na doença bipolar. E sei, porque sei, que a bipolaridade é uma doença de séculos. Schlegel, por exemplo, dizia que cada um de nós é ou platónico ou aristotélico. Os platónicos valorizam as ideias, os aristotélicos atêm-se à experiência.
...PLATÃO-1 - ARISTÓTELES- 1: Ouço falar na doença bipolar. E sei, porque sei, que a bipolaridade é uma doença de séculos. Schlegel, por exemplo, dizia que cada um de nós é ou platónico ou aristotélico. Os platónicos valorizam as ideias, os aristotélicos atêm-se à experiência.
2004-05-13
Há 3 anos neste dia era Domingo
Seguindo as indicações do porteiro, atravessaram a labiríntica parte nova do hospital, silencioso ,deserto e à média luz, depois de transporem o corredor que dá acesso à parte antiga ainda mais soturna, subiram a escadaria de granito que dá acesso ao piso de cima, nos últimos degraus, uma paragem mais para outra contracção, cada vez mais fortes. Chegados à enfermaria, uma enfermeira respondeu ao toque da campainha, e recebeu-os cordatamente, ela se adereçou-se convenientemente, e ele teve que sair para o corredor, depois de um beijo e um até já.
Ele sentou-se então num banco do corredor, e preparou-se para a espera, do bolso do casaco tirou a Utopia de More, que tinha apanhado à saída de casa da estante, e foi passando os olhos tentando contrariar a ansiedade. No corredor uma porta dá directamente para a sala de parto, através dela pode-se ouvir o som de uma televisão ligada, com que as médicas parteiras distraem o sono, para elas mais um dia de trabalho como outro qualquer, sem história, para o casal um dia solene.
Avé, avé, avé Maria, é o que ele distingue através da porta vindo da televisão, é a procissão das velas no santuário de Fátima.
Pouco mais de meia hora, e umas poucas páginas lidas, começa a ouvir as médicas do outro lado da porta - Força, força ! seria para ela, pensou, já com o ouvido colado à porta, - Força A... está quase ! ela soltou um gemido forte de dôr, e pelo diálogo lá dentro pode perceber que já tinha nascido, era próximo da uma e meia da noite. Pouco tempo depois a enfermeira veio à porta e confirmou - Já nasceu, está tudo bem, e daqui a um bocado já vai vê-la.- E a mãe? perguntou ele preocupado, está bem, -levou pontos? voltou ele à carga, poucos disse ela, acenando afirmativamente com a cabeça.
Uma vez mais o ouvido encostado um médico no interior pergunta à mãe, como é que se vai chamar a menina ? - Gabriela, diz a mãe, então vai ser Gabriela Fátima, retorquiu ele bem disposto, procurando descontrai-la.
Passada cerca de meia hora, chegou finalmente o momento ansiado de ver a menina, a enfermeira fé-lo entrar para a enfermaria e trouxe as duas à sua presença, a mãe ainda pouco refeita do esforço, que um sorriso aberto não deixava transparecer, vinha numa cadeira de rodas. A filha, depositou-lha a enfermeira de imediato nos braços, ele, já experiente não se fez rogado e aceitou com felicidade o rebento.
Para a posteridade, fica esta testemunha do momento, que a enfermeira amávelmente registou.
Seguindo as indicações do porteiro, atravessaram a labiríntica parte nova do hospital, silencioso ,deserto e à média luz, depois de transporem o corredor que dá acesso à parte antiga ainda mais soturna, subiram a escadaria de granito que dá acesso ao piso de cima, nos últimos degraus, uma paragem mais para outra contracção, cada vez mais fortes. Chegados à enfermaria, uma enfermeira respondeu ao toque da campainha, e recebeu-os cordatamente, ela se adereçou-se convenientemente, e ele teve que sair para o corredor, depois de um beijo e um até já.
Ele sentou-se então num banco do corredor, e preparou-se para a espera, do bolso do casaco tirou a Utopia de More, que tinha apanhado à saída de casa da estante, e foi passando os olhos tentando contrariar a ansiedade. No corredor uma porta dá directamente para a sala de parto, através dela pode-se ouvir o som de uma televisão ligada, com que as médicas parteiras distraem o sono, para elas mais um dia de trabalho como outro qualquer, sem história, para o casal um dia solene.
Avé, avé, avé Maria, é o que ele distingue através da porta vindo da televisão, é a procissão das velas no santuário de Fátima.
Pouco mais de meia hora, e umas poucas páginas lidas, começa a ouvir as médicas do outro lado da porta - Força, força ! seria para ela, pensou, já com o ouvido colado à porta, - Força A... está quase ! ela soltou um gemido forte de dôr, e pelo diálogo lá dentro pode perceber que já tinha nascido, era próximo da uma e meia da noite. Pouco tempo depois a enfermeira veio à porta e confirmou - Já nasceu, está tudo bem, e daqui a um bocado já vai vê-la.- E a mãe? perguntou ele preocupado, está bem, -levou pontos? voltou ele à carga, poucos disse ela, acenando afirmativamente com a cabeça.
Uma vez mais o ouvido encostado um médico no interior pergunta à mãe, como é que se vai chamar a menina ? - Gabriela, diz a mãe, então vai ser Gabriela Fátima, retorquiu ele bem disposto, procurando descontrai-la.
Passada cerca de meia hora, chegou finalmente o momento ansiado de ver a menina, a enfermeira fé-lo entrar para a enfermaria e trouxe as duas à sua presença, a mãe ainda pouco refeita do esforço, que um sorriso aberto não deixava transparecer, vinha numa cadeira de rodas. A filha, depositou-lha a enfermeira de imediato nos braços, ele, já experiente não se fez rogado e aceitou com felicidade o rebento.
Para a posteridade, fica esta testemunha do momento, que a enfermeira amávelmente registou.
Mais uma quadrita do Compadre
A 13 de Maio
Quando e a Queria
Nasceu a irmã do meio
A Gabriela Maria
A 13 de Maio
Quando e a Queria
Nasceu a irmã do meio
A Gabriela Maria
"O compadre, a caminho de Lisboa, não quer deixar de dar os parabéns à afilhada mais espectacular do mundo.
Como não tem hipótese de aceder à net no comboio, teve de solicitar os bons oficios da EX para mandar a mensagem que segue:
" A 13 de Maio
Na cova da Iria
Apareceu brilhando
A Virgem Maria"
Avé Maria - Xutos & Pontapés
A 13 de Maio
Na Cidade Invicta
Brilhando com um raio
Nasceu logo Bonita
Parabéns G - compadre,
13/05/2004 a caminho de Lisboa
Parabéns aos Pais
Neste dia de Alegria
E preparem - se para mais
Que em Julho nasce a cria
Como não tem hipótese de aceder à net no comboio, teve de solicitar os bons oficios da EX para mandar a mensagem que segue:
" A 13 de Maio
Na cova da Iria
Apareceu brilhando
A Virgem Maria"
Avé Maria - Xutos & Pontapés
A 13 de Maio
Na Cidade Invicta
Brilhando com um raio
Nasceu logo Bonita
Parabéns G - compadre,
13/05/2004 a caminho de Lisboa
Parabéns aos Pais
Neste dia de Alegria
E preparem - se para mais
Que em Julho nasce a cria
2004-05-12
Há 3 anos neste dia era Sábado
-Abre a porta !
-Abre tu, não vês que estou ocupada.
Gritou ela da cozinha.
-Ocupada. Estás ai a brincar aos profiteroles, e não podias abrir a porta ?
- E tu ? Estás aí alapado a coçá-los.
Eram os Sequeiras à porta, vinham tomar café e pôr a conversa em dia, e amenizar mais um dia a dois duro de roer, traziam a sua cria que tinha feito o seu primeiro aniversário havia poucos dias.
- Então estás porreiro. Está quase, se calhar ainda vai ser hoje.
Atirou o Sequeira com a sua habitual boa disposição, a ele, que se tinha resignado a abrir a porta .
A Sequeira seguiu para a cozinha, depois de o cumprimentar.
-Deixa ver? Ei! está quase a rebentar.
Comentou, olhando ainda à distância.
-Que estás a fazer? Bolos. Vamos ter festa.
-São para o chá.
- Ó Sequeira, estamos cheios de sorte, vamos ter bolos.
Gritou ela da cozinha para a sala.
Tomaram-se os cafés, e separaram-se as águas, homens na varanda, mulheres na cozinha. Na varanda ele aproveitou para fumar calmamente um cigarro, que em casa nem pensar, e saborear a companhia do Sequeira, que depois dos casamentos de ambos era cada vez mais espaçada.
O D tinha vindo ver quem entrou, espreitou a cria dos Sequeiras, mas esta não era ainda boa companhia para bricadeiras, deu umas piruetas no ar nos braços do Sequeira e satisfeito voltou para o que o entretinha no quarto.
Na cozinha, ela tinha acabado de rechear os profiteroles, e preparava agora a cobertura, e eis que, uma ligeira dôr lhe percorre o ventre.
A Sequeira que deu pelo esgar de dôr na face perguntou-lhe.
- Que foi rapariga, não me digas que vai ser hoje?
Aquela sensação, não era estranha para ela, tinha passado por ela, fez precisamente no dia anterior dois anos e meio. vamos esperar para ver respondeu ela.
E não foi preciso esperar muito, passados poucos minutos, ali estava ela de novo, desta vez com mais intensidade.
- Olá !!, vai ser hoje !!.
Gritou a Sequeira para os homens que já estavam na sala.
- O quê ?
Retorquiram eles. Vais ser pai outra vez, é hoje, explicitou ela.
Ele levantou-se de um salto, e foi à cozinha tirar a limpo.
- Estás com contracções ?
Perguntou ele, ao que ela respondeu afirmativamente, então vamo-nos preparar para sair, rematou ele.
- Vamos esperar um bocado.
Disse ela lembrando-se das doze horas que tivera que esperar no hospital da outra vez, até o D resolver sair.
- Não estámos aqui a fazer nada, ao menos no hospital tens assistência médica.
A Sequeira reforçou o argumento, e ficou decidido que sairiam logo que a mala estivesse concluida, os Sequeiras levariam o D, já de pijama. a casa dos os avós e ficaria lá essa noite.
E assim foi, tudo preparado, deixando para trás os profiteroles a meio e a intenção do chá e depois de um beijo de despedida ao D. - A mãe vai buscar a mana bébé . Seguiram cada um o seu caminho, os Sequeiras em direcção ao Infante a casa dos avós, e eles, eles tomaram a Constituição em direcção a poente, procurando fintar o trânsito acumulado na baixa devido a um fogo de artifício que havia nessa noite na Ribeira, comemorando qualquer acontecimento. A finta compensou, o caminho fez-se calmamente, aproveitaram para acertar agulhas e deixar para trás mais esse dia cinzento entre eles.
Chegaram ao Sto.António era quase meia-noite, o carro ficou quase à porta, e ainda bem porque nessa altura as contracções eram bem menos espaçadas.
Enquanto ele tratou da burocracia no guichet, o porteiro franqueou a porta amistosamente, sem perguntas, percebendo ao que vinham.
Há 3 anos no dia de amanhã era Domingo.
-Abre a porta !
-Abre tu, não vês que estou ocupada.
Gritou ela da cozinha.
-Ocupada. Estás ai a brincar aos profiteroles, e não podias abrir a porta ?
- E tu ? Estás aí alapado a coçá-los.
Eram os Sequeiras à porta, vinham tomar café e pôr a conversa em dia, e amenizar mais um dia a dois duro de roer, traziam a sua cria que tinha feito o seu primeiro aniversário havia poucos dias.
- Então estás porreiro. Está quase, se calhar ainda vai ser hoje.
Atirou o Sequeira com a sua habitual boa disposição, a ele, que se tinha resignado a abrir a porta .
A Sequeira seguiu para a cozinha, depois de o cumprimentar.
-Deixa ver? Ei! está quase a rebentar.
Comentou, olhando ainda à distância.
-Que estás a fazer? Bolos. Vamos ter festa.
-São para o chá.
- Ó Sequeira, estamos cheios de sorte, vamos ter bolos.
Gritou ela da cozinha para a sala.
Tomaram-se os cafés, e separaram-se as águas, homens na varanda, mulheres na cozinha. Na varanda ele aproveitou para fumar calmamente um cigarro, que em casa nem pensar, e saborear a companhia do Sequeira, que depois dos casamentos de ambos era cada vez mais espaçada.
O D tinha vindo ver quem entrou, espreitou a cria dos Sequeiras, mas esta não era ainda boa companhia para bricadeiras, deu umas piruetas no ar nos braços do Sequeira e satisfeito voltou para o que o entretinha no quarto.
Na cozinha, ela tinha acabado de rechear os profiteroles, e preparava agora a cobertura, e eis que, uma ligeira dôr lhe percorre o ventre.
A Sequeira que deu pelo esgar de dôr na face perguntou-lhe.
- Que foi rapariga, não me digas que vai ser hoje?
Aquela sensação, não era estranha para ela, tinha passado por ela, fez precisamente no dia anterior dois anos e meio. vamos esperar para ver respondeu ela.
E não foi preciso esperar muito, passados poucos minutos, ali estava ela de novo, desta vez com mais intensidade.
- Olá !!, vai ser hoje !!.
Gritou a Sequeira para os homens que já estavam na sala.
- O quê ?
Retorquiram eles. Vais ser pai outra vez, é hoje, explicitou ela.
Ele levantou-se de um salto, e foi à cozinha tirar a limpo.
- Estás com contracções ?
Perguntou ele, ao que ela respondeu afirmativamente, então vamo-nos preparar para sair, rematou ele.
- Vamos esperar um bocado.
Disse ela lembrando-se das doze horas que tivera que esperar no hospital da outra vez, até o D resolver sair.
- Não estámos aqui a fazer nada, ao menos no hospital tens assistência médica.
A Sequeira reforçou o argumento, e ficou decidido que sairiam logo que a mala estivesse concluida, os Sequeiras levariam o D, já de pijama. a casa dos os avós e ficaria lá essa noite.
E assim foi, tudo preparado, deixando para trás os profiteroles a meio e a intenção do chá e depois de um beijo de despedida ao D. - A mãe vai buscar a mana bébé . Seguiram cada um o seu caminho, os Sequeiras em direcção ao Infante a casa dos avós, e eles, eles tomaram a Constituição em direcção a poente, procurando fintar o trânsito acumulado na baixa devido a um fogo de artifício que havia nessa noite na Ribeira, comemorando qualquer acontecimento. A finta compensou, o caminho fez-se calmamente, aproveitaram para acertar agulhas e deixar para trás mais esse dia cinzento entre eles.
Chegaram ao Sto.António era quase meia-noite, o carro ficou quase à porta, e ainda bem porque nessa altura as contracções eram bem menos espaçadas.
Enquanto ele tratou da burocracia no guichet, o porteiro franqueou a porta amistosamente, sem perguntas, percebendo ao que vinham.
Há 3 anos no dia de amanhã era Domingo.
2004-05-10
Há 3 anos neste dia era Quinta-Feira
Faltam 62 dias
Este mês vamos exigir desconto na renda da casa, não parámos lá no fim-de-semana. Depois de Sábado passarmos a tarde entre montes de roupa a cheirar a mofo lá para os lados da Alfândega, na manhã de Domingo para tirar o cheiro, fomo-nos demolhar na piscína do condomínio dos Costas, na Vila D´Este, a Cria seguramente terá gostado, por momentos ficou com os movimentos aligeirados do peso da gravidade, lá na cápsula que a há-de trazer até este mundo. Acresce dizer que no resto do dia tivemos direito a pensão completa, à custa dos Costas, com o interminável Senhor dos Aneis-3 pela tarde dentro, enquanto as crianças se entreteram a desintegrar o quarto dos brinquedos e iam espreitando o filme, enfim sorna Q.B..
Sábado de manhã, ficámos a conhecer mais um dos caixotes , que proliferam por cá, onde se soltam as crianças para brincar, protegidas dos males do mundo (do sol, dos pedófilos e sobretudo de outras crianças que não tomam banho tantas vezes e dizem palavrões Argh !...), três euros e meio para brincar uma hora, F..., e o mais lamentável, são as voltas que dá-mos à cabeça para encontrar um parque público, aqui nos arredores, tirando o do Palácio de cristal, não me ocorre mais nenhum, as crianças passaram de bons selvagens a animais domésticos, pelo menos cada freguesia devia estar dotada de equipamentos, que permitissem contrabalaçar as play-stations e os DVD´s.
Este mês vamos exigir desconto na renda da casa, não parámos lá no fim-de-semana. Depois de Sábado passarmos a tarde entre montes de roupa a cheirar a mofo lá para os lados da Alfândega, na manhã de Domingo para tirar o cheiro, fomo-nos demolhar na piscína do condomínio dos Costas, na Vila D´Este, a Cria seguramente terá gostado, por momentos ficou com os movimentos aligeirados do peso da gravidade, lá na cápsula que a há-de trazer até este mundo. Acresce dizer que no resto do dia tivemos direito a pensão completa, à custa dos Costas, com o interminável Senhor dos Aneis-3 pela tarde dentro, enquanto as crianças se entreteram a desintegrar o quarto dos brinquedos e iam espreitando o filme, enfim sorna Q.B..
Sábado de manhã, ficámos a conhecer mais um dos caixotes , que proliferam por cá, onde se soltam as crianças para brincar, protegidas dos males do mundo (do sol, dos pedófilos e sobretudo de outras crianças que não tomam banho tantas vezes e dizem palavrões Argh !...), três euros e meio para brincar uma hora, F..., e o mais lamentável, são as voltas que dá-mos à cabeça para encontrar um parque público, aqui nos arredores, tirando o do Palácio de cristal, não me ocorre mais nenhum, as crianças passaram de bons selvagens a animais domésticos, pelo menos cada freguesia devia estar dotada de equipamentos, que permitissem contrabalaçar as play-stations e os DVD´s.
O blogger esteve em obras
Durante o fim de semana.
Ontem vim cá espreitar e estava fechado para escrita, deu para pôr em dia a leitura pelas ligações á direita.
Além de graficamente haver muita mudança, quanto ao conteúdo parece haver muitos templates novos, possibilidade de adicionar comentários,...com tempo se verá o que há de novo.
Durante o fim de semana.
Ontem vim cá espreitar e estava fechado para escrita, deu para pôr em dia a leitura pelas ligações á direita.
Além de graficamente haver muita mudança, quanto ao conteúdo parece haver muitos templates novos, possibilidade de adicionar comentários,...com tempo se verá o que há de novo.
2004-05-06
Parabéns a você...
Faz hoje um ano, devo confessar que perdi a virgindade nestas lides através dele, é positivo que tenha descido do pedestal e se tenha sujeitado a esta exposição se bem que controlada, de forma gratuita.
A propósito encontram-se blogadas do Vasco Rato desde há dias no o acidental , mais um opinion maker a dar o corpo ao manifesto. Bravo.
Faz hoje um ano, devo confessar que perdi a virgindade nestas lides através dele, é positivo que tenha descido do pedestal e se tenha sujeitado a esta exposição se bem que controlada, de forma gratuita.
A propósito encontram-se blogadas do Vasco Rato desde há dias no o acidental , mais um opinion maker a dar o corpo ao manifesto. Bravo.
2004-05-05
Portfolio da nossa jornada por terras de Santa Cruz do Douro
Um canteiro de flores na beira da estrada,
A última morada de Eça de Queirós,
As 3 crias e a progenitora,
E por fim uma amostra do laranjal do Compadre com um enxerto mal feito pelo meio.
Um canteiro de flores na beira da estrada,
A última morada de Eça de Queirós,
As 3 crias e a progenitora,
E por fim uma amostra do laranjal do Compadre com um enxerto mal feito pelo meio.
Esta é então a casa de Tormes, a que por engano está abaixo, será uma em Bristol onde Eça terá estado durante a sua permanência em Inglaterra enquanto diplomata.
Errata
Corrige-me o Compadre, que a foto em baixo não correponde à casa de Tormes, o erro é da fonte que está mencionada e que a apresenta como tal, a verdadeira não é tão apalaçada segundo diz o Compadre que, já lá esteve.
Corrige-me o Compadre, que a foto em baixo não correponde à casa de Tormes, o erro é da fonte que está mencionada e que a apresenta como tal, a verdadeira não é tão apalaçada segundo diz o Compadre que, já lá esteve.
2004-05-03
Faltam 69 dias
1,3 Kg peso da Cria,
29 semanas de gestação,
69 Kg de peso da mãe,
11 de Julho, data de nascimento prevista
Dados obtidos na consulta da passada Quinta-feira, tudo o resto normalíssimo.
Mede aproximadamente 26 cm da cabeça às ancas e quase 43 cm contando o comprimento das pernas.
A Cria começa a preparar-se para nascer. Se nascesse prematuramente teria muitas probabilidades de sobreviver. Mesmo tendo algumas dificuldades respiratórias e na regulação da temperatura corporal, os cuidados neonatais modernos ajudá-la-iam a ultrapassá-las.
Agora é só engordar, dois meses para aumentar cerca de dois quilos, isto, se nascer com o peso aproximado ao dos manos .
Nesta fase tem estado com bastante actividade, sendo visíveis de fora as pressões que exerce de dentro sobre a barriga.
A Cria ainda não tem nome, e, tal como sucedeu com as outras Crias, quase até ao fim da gravidez, o pai e a mãe ainda não chegaram a um consenso.
JKOJJNN N
NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN
NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNBBBBBBBBBBBBBBBNNNNNNNNNNNNNNNNNN
(humilde participação da mana no blogue, durante um momento breve em que me ausentei, traduzido deve dizer qualquer coisa como, o meu pai é um chato do C..., em vez de bricar comigo, senta-se aqui a escrever baboseiras)
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria.
Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo!
[...] O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.”
(Eça de Queirós – Uma campanha alegre – Public.Europa-América 1987)
É espantoso, mas passaram-se cerca de 130 anos desde que este texto foi escrito, e no entanto, ele é aplicável sem se mexer numa virgula que seja, aos dias de hoje. Lendo melhor, substituiria apenas classe média por classe média-alta.
Perante isto, o que se pode dizer é que não F... nem saimos de cima, estamos sempre no mesmo, abençoado de quem tem o telemóvel do nosso Major, um padrinho ás direitas que quebra qualquer galho .
Quanto ao Eça, fomos no Sábado anterior a este de passagem, com o Compadre, visitá-lo á sua última morada, em Santa Cruz do Douro, onde descansa em paz junto dos seus, como reza a sóbria lage de granito que cobre o jazigo térreo. Num cemitério pequeno como aquele e depois de quase o percorrermos todo tivemos que perguntar para o encontrar, pacoviamente esperávamos encontrá-lo no Jazigo mais sumptuoso do cemitério.
Casa de Tormes - Santa Cruz do Douro, Baião, herdada pela esposa, Emília de Castro, em 1892
«- Mas tu sabes, meu bom Jacinto, que a casa de Tormes está inabitável...
Ele cravou em mim os olhos aterrados.
- Medonha, hem?
- Medonha, medonha, não...
É uma bela casa de bela pedra. Mas os caseiros, que lá vivem há trinta anos, dormem em catres, comem o caldo à lareira, e usam as salas para secar o milho.»
«A Cidade e as Serras»
Fonte.
A Quinta do Compadre
O que nos levou para aquelas bandas, foi o laranjal do Compadre que é a dois passos, e que, precisava de um desbaste, lá fizemos o sacrifício. O almoço, um cozido à portuguesa como se come em poucos sítios teve o alto patrocínio do Compadre. Aproveitámos para mostrar aos manos que, as laranjas nascem em árvores, resultou a lição, no dia seguinte já nos Jardins do Palácio de Cristal o D matraqueou-nos com perguntas sobre que fruta era aquela que nascia em toda a árvore por que passava. O tempo colaborou, o que tornou o dia perfeito.
Ainda um quadro que retivemos, dois turistas, com a sua auto-caravana, sentados relaxadamente num miradouro com uma vista esplêndida sobre vale do Douro e Caldas de Aregos ao fundo na outra margem, degustavam requintadamente um cálice de Porto, sem pressa, ali estavam eles a saborear o Douro em todas as suas dimensões.
Sonhar acordado
Nós já combinámos, e se até lá a vida não nos pregar nenhuma rasteira, vamos já começar a fazer PPR, e lá para os cinquenta e cinco dámos a vaga profissionalmente e fazemos como os passarinhos, saímos em Maio e voltámos em Outubro . E hão-de ser só cálices de Porto por esse mundo fora.
Aproveitando a deixa da honestidade dos homens públicos
No meio do barulho que se gerou entre o Primeiro-Ministro e F.Louçã acerca da privatização da Galp, parece-me que na poeira gerada pelo orgulho supostamente ferido de Durão Barroso, ficámos na mesma, quanto a saber se a direcção da CGD tem autonomia para tomar a decisão de financiar a empresa Carlyle, um dos concorrentes no processo, ou se é necessário o aval do Governo.
De qualquer forma, cheira a pito, digo a apito, quando se sabe que o ex-ministro Martins da Cruz (alguém com experiência em esquemas de tráfico de influências) é o responsável pela operação em Portugal, e que a empresa terá como accionista a família Bush.
Pela Reforma
Título da Crónica de Carlos Encarnação no JN de Sábado (01/05), a reforma a que se referia era a da administração pública, diagnosticava ele que o sistema tal como está (não descriminatório) caminha para o seu enquistamento, e como tal o caminho a seguir seria,
“...a avaliação do desempenho deve ser instaurada, ... a gestão por objectivos deve empreender-se, que o prémio ao mérito deve existir”
Este tipo de discurso, cada vez mais frequente, se em teoria colhe a unanimidade das opiniões, penso que na prática pode levar a desvios aos quais convém estar atento.
O prémio ao mérito assenta, na minha opinião, no mecanismo da cenoura e do burro, para o burro andar mais depressa, põe-se-lhe a dita cuja à frente, o mesmo indivíduo se tiver prémio trabalha de uma forma e se não tiver trabalha de outra, isto parece-me tudo menos mérito, se um trabalha e se outro só trabalha com prémio, o mérito devia ser para o que age de boa fé e não espera a cenoura, devia era ter-se como pressuposto que o funcionário dá sempre o seu melhor e cumpre o contrato que assinou.
É preciso inquietá-los dizia há tempos Belmiro de Azevedo num programa televisivo referindo-se aos funcionários públicos, traduzido, o inquietá-los significa torná-los dóceis, garantir que, através da precaridade da situação ele abane sempre com as orelhas, é aqui que entra o salário com uma componente variável significativa, estará enganado quem pensa que vai auferir maior vencimento com os prémios, o esquema consiste em tornar variável uma parte substancial do vencimento e associá-la ao cumprimento dos objectivos, como serão fixados os objectivos ? de forma a que possam ser executados dentro das horas normais de trabalho ?
Penso que cabe aos sindicatos munirem-se de argumentos técnicos de peso para este combate, porque partem em clara desvantagem, face á desinformação constante a que é sujeita a opinião pública a respeito do funcionalismo público, por parte dos interessados em flexibilizar a todo custo, sem ter em conta os custos sociais associados.
1,3 Kg peso da Cria,
29 semanas de gestação,
69 Kg de peso da mãe,
11 de Julho, data de nascimento prevista
Dados obtidos na consulta da passada Quinta-feira, tudo o resto normalíssimo.
Mede aproximadamente 26 cm da cabeça às ancas e quase 43 cm contando o comprimento das pernas.
A Cria começa a preparar-se para nascer. Se nascesse prematuramente teria muitas probabilidades de sobreviver. Mesmo tendo algumas dificuldades respiratórias e na regulação da temperatura corporal, os cuidados neonatais modernos ajudá-la-iam a ultrapassá-las.
Agora é só engordar, dois meses para aumentar cerca de dois quilos, isto, se nascer com o peso aproximado ao dos manos .
Nesta fase tem estado com bastante actividade, sendo visíveis de fora as pressões que exerce de dentro sobre a barriga.
A Cria ainda não tem nome, e, tal como sucedeu com as outras Crias, quase até ao fim da gravidez, o pai e a mãe ainda não chegaram a um consenso.
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“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria.
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(Eça de Queirós – Uma campanha alegre – Public.Europa-América 1987)
É espantoso, mas passaram-se cerca de 130 anos desde que este texto foi escrito, e no entanto, ele é aplicável sem se mexer numa virgula que seja, aos dias de hoje. Lendo melhor, substituiria apenas classe média por classe média-alta.
Perante isto, o que se pode dizer é que não F... nem saimos de cima, estamos sempre no mesmo, abençoado de quem tem o telemóvel do nosso Major, um padrinho ás direitas que quebra qualquer galho .
Quanto ao Eça, fomos no Sábado anterior a este de passagem, com o Compadre, visitá-lo á sua última morada, em Santa Cruz do Douro, onde descansa em paz junto dos seus, como reza a sóbria lage de granito que cobre o jazigo térreo. Num cemitério pequeno como aquele e depois de quase o percorrermos todo tivemos que perguntar para o encontrar, pacoviamente esperávamos encontrá-lo no Jazigo mais sumptuoso do cemitério.
Casa de Tormes - Santa Cruz do Douro, Baião, herdada pela esposa, Emília de Castro, em 1892
«- Mas tu sabes, meu bom Jacinto, que a casa de Tormes está inabitável...
Ele cravou em mim os olhos aterrados.
- Medonha, hem?
- Medonha, medonha, não...
É uma bela casa de bela pedra. Mas os caseiros, que lá vivem há trinta anos, dormem em catres, comem o caldo à lareira, e usam as salas para secar o milho.»
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O que nos levou para aquelas bandas, foi o laranjal do Compadre que é a dois passos, e que, precisava de um desbaste, lá fizemos o sacrifício. O almoço, um cozido à portuguesa como se come em poucos sítios teve o alto patrocínio do Compadre. Aproveitámos para mostrar aos manos que, as laranjas nascem em árvores, resultou a lição, no dia seguinte já nos Jardins do Palácio de Cristal o D matraqueou-nos com perguntas sobre que fruta era aquela que nascia em toda a árvore por que passava. O tempo colaborou, o que tornou o dia perfeito.
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Nós já combinámos, e se até lá a vida não nos pregar nenhuma rasteira, vamos já começar a fazer PPR, e lá para os cinquenta e cinco dámos a vaga profissionalmente e fazemos como os passarinhos, saímos em Maio e voltámos em Outubro . E hão-de ser só cálices de Porto por esse mundo fora.
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De qualquer forma, cheira a pito, digo a apito, quando se sabe que o ex-ministro Martins da Cruz (alguém com experiência em esquemas de tráfico de influências) é o responsável pela operação em Portugal, e que a empresa terá como accionista a família Bush.
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Título da Crónica de Carlos Encarnação no JN de Sábado (01/05), a reforma a que se referia era a da administração pública, diagnosticava ele que o sistema tal como está (não descriminatório) caminha para o seu enquistamento, e como tal o caminho a seguir seria,
“...a avaliação do desempenho deve ser instaurada, ... a gestão por objectivos deve empreender-se, que o prémio ao mérito deve existir”
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É preciso inquietá-los dizia há tempos Belmiro de Azevedo num programa televisivo referindo-se aos funcionários públicos, traduzido, o inquietá-los significa torná-los dóceis, garantir que, através da precaridade da situação ele abane sempre com as orelhas, é aqui que entra o salário com uma componente variável significativa, estará enganado quem pensa que vai auferir maior vencimento com os prémios, o esquema consiste em tornar variável uma parte substancial do vencimento e associá-la ao cumprimento dos objectivos, como serão fixados os objectivos ? de forma a que possam ser executados dentro das horas normais de trabalho ?
Penso que cabe aos sindicatos munirem-se de argumentos técnicos de peso para este combate, porque partem em clara desvantagem, face á desinformação constante a que é sujeita a opinião pública a respeito do funcionalismo público, por parte dos interessados em flexibilizar a todo custo, sem ter em conta os custos sociais associados.
Jamais, na história do país, a justiça, as polícias e as inspecções de finanças estiveram sob tal e tanta pressão. O que poderia não ser inteiramente negativo, se aquelas tivessem meios, pessoal, organização, competências e isenção à altura da tarefa. O que não é certo. Será possível, sem alteração radical, sem recurso a meios de excepção, sem descontinuidade, secar o pântano e limpar as estrebarias? Se não for, são de recear as tentações para a sua resolução fora do sistema. Mas a verdade é que, no quadro do "Arco democrático", que inclui o "Bloco central" ou o "Centrão" do PSD e do PS, mas também, agora, o PP, as soluções pacíficas, na normalidade da vida institucional, surgem cada vez mais difíceis. Ora, como é sabido, os justiceiros não fazem justiça. Mas é a sede de justiça que faz os justiceiros.
Da crónica do A.Barreto no Público de ontem. O negrito é meu.
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Era a brincar
Da Gabriela Pickens ?? recebi este mail, possivelmente na sequência de uma brincadeira que aqui escrevi. acerca de uma brincadeira que encontrei aqui.
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Já não se pode brincar, mas ainda assim, Huge Johnson e man muscle soa-me bem ... , só não percebi o que será o coock que depois me vai agradecer.
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