2004-10-31
2004-10-28
Mentiroso
Um deles mentiu com quantos dentes tem, é tão só o que objectivamente se pode inferir dos últimos acontecimentos do caso Marcelo, e não é pouco. Tudo o resto são especulações.
Nota-se um certo azedume de alguns jornalistas perante a notoriedade mediática do Prof., o ocupar um espaço que lhes pertenceria por definição, deixam ficar no ar que terão conhecimento de episódios anteriores de uso da comunicação social a favor das suas ambições políticas sem no entanto concretizarem. Lembro-me em concreto de declarações do Arq.Saraiva, de Inês S.Lopes e de Carlos Magno, todos eles jornalistas/comentadores/analistas pretensos.
a Democracia é o pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros
A política está muito porca, ouvia lateralmente numa conversa hoje, estará, mas o lodo vai vindo ao de cima, enquanto nos negócios fica escondido debaixo relatórios de gestão brilhantes, sem direito a contraditório.
Um deles mentiu com quantos dentes tem, é tão só o que objectivamente se pode inferir dos últimos acontecimentos do caso Marcelo, e não é pouco. Tudo o resto são especulações.
Nota-se um certo azedume de alguns jornalistas perante a notoriedade mediática do Prof., o ocupar um espaço que lhes pertenceria por definição, deixam ficar no ar que terão conhecimento de episódios anteriores de uso da comunicação social a favor das suas ambições políticas sem no entanto concretizarem. Lembro-me em concreto de declarações do Arq.Saraiva, de Inês S.Lopes e de Carlos Magno, todos eles jornalistas/comentadores/analistas pretensos.
a Democracia é o pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros
A política está muito porca, ouvia lateralmente numa conversa hoje, estará, mas o lodo vai vindo ao de cima, enquanto nos negócios fica escondido debaixo relatórios de gestão brilhantes, sem direito a contraditório.
2004-10-25
Uma paragem num semáforo, chega-se ao vidro uma pedinte, das que abundam nos semáforos de pele morena e criança ao colo, aceno-lhe negativamente e ela segue o caminho para o carro de trás.
-Ó Daniel olha um bebé. Diz a Gabriela quando ela passa perto do vidro.
-É um pobre.
Afirma ele, cortando a conversa secamente a conversa.
Nós, na frente, apenas fomos capazes de uma troca de olhares cúmplice e impotente perante mais uma machadada na ilusão de dominarmos, em exclusivo, o que lhes vai na alma.
-Ó Daniel olha um bebé. Diz a Gabriela quando ela passa perto do vidro.
-É um pobre.
Afirma ele, cortando a conversa secamente a conversa.
Nós, na frente, apenas fomos capazes de uma troca de olhares cúmplice e impotente perante mais uma machadada na ilusão de dominarmos, em exclusivo, o que lhes vai na alma.
Do Compadre
utilizador-contribuinte-votante
Quem Representa o Utilizador-pagador?
Por JOÃO RAMOS DE ALMEIDA
Segunda-feira, 25 de Outubro de 2004
no Público
Negócios feitos a tão longo prazo, com empresas com um poder de mercado a roçar o monopólio como o da Brisa e com valores da grandeza dos mencionados deveriam estar sujeitos a mecanismos clarificadores que os tornassem transparentes para os utilizadores-contribuintes-votantes. De outra forma ficámos com a sensação de estarmos a contribuir para os accionistas da Brisa.
Há outra opção, esta, herética nos tempos de correm, a de que poderia o estado gerir directamente as auto-estradas e repartir por todos os magnificos dividendos gerados pos essa mina de ouro.(comentário meu)
utilizador-contribuinte-votante
Quem Representa o Utilizador-pagador?
Por JOÃO RAMOS DE ALMEIDA
Segunda-feira, 25 de Outubro de 2004
no Público
Negócios feitos a tão longo prazo, com empresas com um poder de mercado a roçar o monopólio como o da Brisa e com valores da grandeza dos mencionados deveriam estar sujeitos a mecanismos clarificadores que os tornassem transparentes para os utilizadores-contribuintes-votantes. De outra forma ficámos com a sensação de estarmos a contribuir para os accionistas da Brisa.
Há outra opção, esta, herética nos tempos de correm, a de que poderia o estado gerir directamente as auto-estradas e repartir por todos os magnificos dividendos gerados pos essa mina de ouro.(comentário meu)
2004-10-20
O Paiva
-Ó pai, a professora chama Paiva a um menino.
- Paiva! E o que tem, ele não se chama Paiva?
-Não, chama-se Joaquim.
-E ela chama-lhe Paiva?
-Paiva ou … Paivo.
-Então porque é que ela lhe chama Paiva?
-Porque ele se porta mal, ela diz que ele adora ficar de castigo.
-Parvo, é isso que ela lhe chama, não é?
-Pois é, é isso.
-Ó pai, a professora chama Paiva a um menino.
- Paiva! E o que tem, ele não se chama Paiva?
-Não, chama-se Joaquim.
-E ela chama-lhe Paiva?
-Paiva ou … Paivo.
-Então porque é que ela lhe chama Paiva?
-Porque ele se porta mal, ela diz que ele adora ficar de castigo.
-Parvo, é isso que ela lhe chama, não é?
-Pois é, é isso.
2004-10-18
Do Aguiar-Conraria, um blog que se lê com prazer, muito.
Econometria pura e dura em formato blog.
A propósito do recente Nobel da Economia.
Isto recorda-me que deveria estar a fazer outra coisa, e que daqui a dias voam 50 contos para propinas.
Econometria pura e dura em formato blog.
A propósito do recente Nobel da Economia.
Isto recorda-me que deveria estar a fazer outra coisa, e que daqui a dias voam 50 contos para propinas.
- Isto será verdade ?
Números com muitos zeros, paraisos fiscais, códigos especiais, algoritmos,...
Alvissaras dão-se, a quem fundamentar a veracidade ou inverdade.
- Isto deve ser com certeza., o abrupto não arriscaria o capital de confiança que a sua audiência internauta lhe confia. A ser assim, é caso para perguntar que é feito dos jornalistas ?
- * -
Do tempo em que a televisão e a política eram a preto e branco a coisa da micas relembra este poema de Sophia M.B., impensável num tempo como o de hoje, em que poucos se predispõem a ser os herdeiros dos erros feito no passado à esquerda e à direita, partindo então à procura de uma tribo virgem, que tarda em aparecer.
Nestes últimos tempos
Nestes últimos tempos é certo que a esquerda fez erros
Caiu em desmandos confusões praticou injustiças
...
Os tempos eram os tempos quentes do PREC.
Números com muitos zeros, paraisos fiscais, códigos especiais, algoritmos,...
Alvissaras dão-se, a quem fundamentar a veracidade ou inverdade.
- Isto deve ser com certeza., o abrupto não arriscaria o capital de confiança que a sua audiência internauta lhe confia. A ser assim, é caso para perguntar que é feito dos jornalistas ?
- * -
Do tempo em que a televisão e a política eram a preto e branco a coisa da micas relembra este poema de Sophia M.B., impensável num tempo como o de hoje, em que poucos se predispõem a ser os herdeiros dos erros feito no passado à esquerda e à direita, partindo então à procura de uma tribo virgem, que tarda em aparecer.
Nestes últimos tempos
Nestes últimos tempos é certo que a esquerda fez erros
Caiu em desmandos confusões praticou injustiças
...
Os tempos eram os tempos quentes do PREC.
2004-10-15
Viva !
Notícias da consulta dos três meses de ontem
5,300 kg
60 cm
Muito bom , equilibrado
Tem ar de ser bem tratado, concluiu a pediatra perante os sorrisos com que foi brindada.
Notícias da consulta dos três meses de ontem
5,300 kg
60 cm
Muito bom , equilibrado
Tem ar de ser bem tratado, concluiu a pediatra perante os sorrisos com que foi brindada.
...o retrato perfeito dos 30 anos, quando já fomos apanhados pela vida...
Gostei do quando já fomos apanhados pela vida , ainda ontem no metro reparava em duas adolescentes sentadas perto que conversavam descontraidamente sobre os seus projectos de vida, a leveza com que encaravam o seu futuro não antevendo nem sequer um indício dos obstáculos que que lhes irão aparecer pela frente, à noite ao chegar a casa vagueava pelas redondezas um rebanho enorme de estudantes recém chegados ao ensino superior convenientemente pastoreados pelos mais adiantados vestidos com os respectivo trajes negros, empenhados nos rituais da praxe .Nem umas nem outros foram ainda apanhados pela vida.
O filme (Antes do anoitecer) foi sugerido pelo compadre, abriu o apetite, mas ainda será cedo para deixar o Raul sem refeição por perto, ainda que durante o tempo de uma sessão de cinema, fica também a saliva pelo primeiro (Antes do amanhecer).
Gostei do quando já fomos apanhados pela vida , ainda ontem no metro reparava em duas adolescentes sentadas perto que conversavam descontraidamente sobre os seus projectos de vida, a leveza com que encaravam o seu futuro não antevendo nem sequer um indício dos obstáculos que que lhes irão aparecer pela frente, à noite ao chegar a casa vagueava pelas redondezas um rebanho enorme de estudantes recém chegados ao ensino superior convenientemente pastoreados pelos mais adiantados vestidos com os respectivo trajes negros, empenhados nos rituais da praxe .Nem umas nem outros foram ainda apanhados pela vida.
O filme (Antes do anoitecer) foi sugerido pelo compadre, abriu o apetite, mas ainda será cedo para deixar o Raul sem refeição por perto, ainda que durante o tempo de uma sessão de cinema, fica também a saliva pelo primeiro (Antes do amanhecer).
2004-10-09
-E se o Raúl tivesse Diabetes ?
Perguntava há dois dias o Daniel ainda mal refeito de uma baixa de açucar, o Raúl dormia santamente no sofá ao lado, e o que inquietou o mano mais velho como concretizou a seguir era a circunstância de ele não falar, como é que se davam pelas baixas. Lá lhe demos a volta, dizendo, sem estar a mentir, que havia muitos bébés com diabetes que não falavam, tinham que fazer o teste mais vezes.
A Diabetes entrou de rompante na nossa vida faz hoje precisamente três anos, sem qualquer dúvida posso afirmar que, o que mais me surpreendeu foi mesmo a nossa ignorância sobre um assunto que afecta, sem se dar por ele, a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Acreditávamos que a medicina tinha a solução para tudo, e foi com algum custo que nos vimos face a este beco, por agora, sem saída.
Perguntava há dois dias o Daniel ainda mal refeito de uma baixa de açucar, o Raúl dormia santamente no sofá ao lado, e o que inquietou o mano mais velho como concretizou a seguir era a circunstância de ele não falar, como é que se davam pelas baixas. Lá lhe demos a volta, dizendo, sem estar a mentir, que havia muitos bébés com diabetes que não falavam, tinham que fazer o teste mais vezes.
A Diabetes entrou de rompante na nossa vida faz hoje precisamente três anos, sem qualquer dúvida posso afirmar que, o que mais me surpreendeu foi mesmo a nossa ignorância sobre um assunto que afecta, sem se dar por ele, a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Acreditávamos que a medicina tinha a solução para tudo, e foi com algum custo que nos vimos face a este beco, por agora, sem saída.
SINAIS
O perigo do futuro
Fantástico, como sempre, Fernando Alves, na TSF, dá-nos a sua visão da experiência com a net, em muitos pontos concordante com a de qualquer um de nós, que vámos estando por aqui. Imperdível.
O perigo do futuro
Fantástico, como sempre, Fernando Alves, na TSF, dá-nos a sua visão da experiência com a net, em muitos pontos concordante com a de qualquer um de nós, que vámos estando por aqui. Imperdível.
Filmes
O fim de semana passado foi particularmente cinéfilo lá por casa
Kids (Larry Clark)
Uma visão crua da juventude americana, centrada quase na obcessão pela sexualidade. Agradou-me sobretudo, como já acontecera em Ken Park (do mesmo realizador ), e também em Mistic River, um visão da América sem o polimento habitual servido nas produções de Hoolywood.
Um Chá no Deserto (B.Bertolucci)
Um filme a ver com mapa na mão acompanhando a deambulação do trio de personagens pelas fantásticas paisagens do deserto norte africano, e o seu confronto com o desconforto da vida nesses locais. Interessante tentar perceber que motivações levaram a que povos criassem lugares daqueles, povoados de construções fantásticas, em locais tão inóspitos para nós, habituados ao conforto do estilo de vida ocidental.
Confesso que, sem querer menosprezar o J.Malkovitch, um gosto particular pela Debra Winger não é alheio ao meu interesse pelo filme.
Depois de o ter visto pela primeira vez ainda em exibição na extinta sala-bébé do cinema Batalha, revendo-o agora confesso que continuo sem perceber claramente a essência do filme, no que diz respeito ao relacionamento entre os três personagens principais e ao desenlaçe final.
Tenho procurado com pouco éxito, elementos que ajudem a fazer um juizo sobre a vida quotidiana nos regimes comunistas de leste, pela via da literatura tentei o De Moscovo a Petushki (Cotovia-não me lembro do autor)sugerido já não sei onde por uma escritora portuguesa, não correspondeu ao pretendido.
O filme Goodbye Lenin não sendo suficiente para uma posição segura sobre o assunto, já trouxe algo mais consistente. O paradoxo do peso da propaganda, a iconografia abundante, os desfiles militares, o culto sufocante da personalidade, como se a aparente bondade de uma ideia não fosse suficiente para fazer aderir as pessoas, a mesma desconfiança que causa quando nos querem vender alguma coisa a todo o custo.
O fim de semana passado foi particularmente cinéfilo lá por casa
Kids (Larry Clark)
Uma visão crua da juventude americana, centrada quase na obcessão pela sexualidade. Agradou-me sobretudo, como já acontecera em Ken Park (do mesmo realizador ), e também em Mistic River, um visão da América sem o polimento habitual servido nas produções de Hoolywood.
Um Chá no Deserto (B.Bertolucci)
Um filme a ver com mapa na mão acompanhando a deambulação do trio de personagens pelas fantásticas paisagens do deserto norte africano, e o seu confronto com o desconforto da vida nesses locais. Interessante tentar perceber que motivações levaram a que povos criassem lugares daqueles, povoados de construções fantásticas, em locais tão inóspitos para nós, habituados ao conforto do estilo de vida ocidental.
Confesso que, sem querer menosprezar o J.Malkovitch, um gosto particular pela Debra Winger não é alheio ao meu interesse pelo filme.
Depois de o ter visto pela primeira vez ainda em exibição na extinta sala-bébé do cinema Batalha, revendo-o agora confesso que continuo sem perceber claramente a essência do filme, no que diz respeito ao relacionamento entre os três personagens principais e ao desenlaçe final.
Tenho procurado com pouco éxito, elementos que ajudem a fazer um juizo sobre a vida quotidiana nos regimes comunistas de leste, pela via da literatura tentei o De Moscovo a Petushki (Cotovia-não me lembro do autor)sugerido já não sei onde por uma escritora portuguesa, não correspondeu ao pretendido.
O filme Goodbye Lenin não sendo suficiente para uma posição segura sobre o assunto, já trouxe algo mais consistente. O paradoxo do peso da propaganda, a iconografia abundante, os desfiles militares, o culto sufocante da personalidade, como se a aparente bondade de uma ideia não fosse suficiente para fazer aderir as pessoas, a mesma desconfiança que causa quando nos querem vender alguma coisa a todo o custo.
Kids
O Daniel depois da trapalhada das listas de colocação começou esta semana as aulas, a Fernanda, como ele (habituado a tratar carinhosamente e sem qualquer desrespeito por tu as educadoras e auxiliares do infantário) trata a professora, a professora Fernanda corrijo, já sei, responde, é só aqui em casa,(muita sorte tem ela vi-os lá a tratarem-na por -Óh menina!), retomando o fio à meada, a Fernanda tendo confessado na apresentação aos pais algum saudosismo pelos tempos das reguadas, respondeu de forma aberta,receptiva e cooperante às nossas preocupações relativamente aos diabetes do Daniel, a nossa principal preocupação (á qual se veio juntar um desarranjo gástrico nos últimos dias), ouviu-nos atenciosamente, sem despachar, o que nos sossegou a ansiedade.
(enésima)Apologia do serviço público
Devo sublinhar que me enche de contentamento quando sou bem atendido, desinteressadamente, sem do outro lado haver (como acontece quase sempre no privado) ou o chicote ou a cenoura, fiquei com essa sensação ao falar com a Fernanda, não referi aqui mas, também com a forma como fomos atendidos no Santo António quando nasceu o Raúl, com as consultas pré-parto a que assisti, com as consultas habituais de seguimento da diabetes do Daniel também no Sto.António. Haverá excepções mas, pelo menos na minha experiência, têm sido isso mesmo.
Causam-me confusão pessoas que não toleram esperar meia hora num centro de saúde, e que esperam duas horas, em cadeiras melhor almofadadas é certo, por dois dedos de conversa e a aspirina do costume, e que no fim passam com gosto o cheque gordo muitas vezes sem direito a recibo, é também certo que dá direito a dizer no emprego ontem fui a MEU ..., como quem exibe uma marca de vestuário da moda.
Dão-se depois, por exemplo, situações de se arriscar um parto num serviço clínico privado, valorizando o aspecto hoteleiro, arriscando a não existência de uma simples incubadora!
O Daniel depois da trapalhada das listas de colocação começou esta semana as aulas, a Fernanda, como ele (habituado a tratar carinhosamente e sem qualquer desrespeito por tu as educadoras e auxiliares do infantário) trata a professora, a professora Fernanda corrijo, já sei, responde, é só aqui em casa,(muita sorte tem ela vi-os lá a tratarem-na por -Óh menina!), retomando o fio à meada, a Fernanda tendo confessado na apresentação aos pais algum saudosismo pelos tempos das reguadas, respondeu de forma aberta,receptiva e cooperante às nossas preocupações relativamente aos diabetes do Daniel, a nossa principal preocupação (á qual se veio juntar um desarranjo gástrico nos últimos dias), ouviu-nos atenciosamente, sem despachar, o que nos sossegou a ansiedade.
(enésima)Apologia do serviço público
Devo sublinhar que me enche de contentamento quando sou bem atendido, desinteressadamente, sem do outro lado haver (como acontece quase sempre no privado) ou o chicote ou a cenoura, fiquei com essa sensação ao falar com a Fernanda, não referi aqui mas, também com a forma como fomos atendidos no Santo António quando nasceu o Raúl, com as consultas pré-parto a que assisti, com as consultas habituais de seguimento da diabetes do Daniel também no Sto.António. Haverá excepções mas, pelo menos na minha experiência, têm sido isso mesmo.
Causam-me confusão pessoas que não toleram esperar meia hora num centro de saúde, e que esperam duas horas, em cadeiras melhor almofadadas é certo, por dois dedos de conversa e a aspirina do costume, e que no fim passam com gosto o cheque gordo muitas vezes sem direito a recibo, é também certo que dá direito a dizer no emprego ontem fui a MEU ..., como quem exibe uma marca de vestuário da moda.
Dão-se depois, por exemplo, situações de se arriscar um parto num serviço clínico privado, valorizando o aspecto hoteleiro, arriscando a não existência de uma simples incubadora!
2004-10-08
como podem conciliar-se boas políticas económicas com justiça social? Qual a melhor maneira de financiar serviços públicos de qualidade sem pôr em causa a estabilidade orçamental? Como pode um Governo modernizar-se ao ponto de não precisar da cosmética( centrais de informação ou lá o que isso é...) para diluir o efeito da incompetência mortal que não responde às necessidades dos cidadãos (colocação de professores!)? Ou, ainda, é um governo do PS capaz de endireitar a máquina tributária no combate à evasão fiscal e, de uma vez por todas, fazer da educação uma solução para os problemas do país e não o problema do país?
(...)
Como é que se resiste aos interesses e à corrupção? Como é que se evita o desmantelamento calculado dos recursos naturais do país pelos interesses imobiliários? Como é que se evita a contaminação da política com dinheiro sujo?
A propósito de alguma descrença na nova liderança do PS Eduardo Dâmaso, no editorial do Publico de Segunda-feira, resume de forma simples e acertada a agenda política de um Governo decente para Portugal.
- * -
O nosso povo
Luis Delgado referia esta semana no veredicto da Antena 1, a propósito do que considerava ser o exagero da atenção dedicada pelos média à saída de Marcelo R.S. da TVI, que as preocupações das pessoas passavam ao largo desse assunto.
Tem razão, as preocupações do nosso povo (expressão que também poderia ter utilizado se não lhe provocasse comichão no goto), estão neste momento com as aventuras do Castelo-Branco e do Vê-Vê na Quinta das Celebridades.
Parabéns
O mérito do L.D. foi finalmente reconhecido, ouvi hoje que terá sido nomeado administrador da Global Noticias.
(...)
Como é que se resiste aos interesses e à corrupção? Como é que se evita o desmantelamento calculado dos recursos naturais do país pelos interesses imobiliários? Como é que se evita a contaminação da política com dinheiro sujo?
A propósito de alguma descrença na nova liderança do PS Eduardo Dâmaso, no editorial do Publico de Segunda-feira, resume de forma simples e acertada a agenda política de um Governo decente para Portugal.
- * -
O nosso povo
Luis Delgado referia esta semana no veredicto da Antena 1, a propósito do que considerava ser o exagero da atenção dedicada pelos média à saída de Marcelo R.S. da TVI, que as preocupações das pessoas passavam ao largo desse assunto.
Tem razão, as preocupações do nosso povo (expressão que também poderia ter utilizado se não lhe provocasse comichão no goto), estão neste momento com as aventuras do Castelo-Branco e do Vê-Vê na Quinta das Celebridades.
Parabéns
O mérito do L.D. foi finalmente reconhecido, ouvi hoje que terá sido nomeado administrador da Global Noticias.