CRIA

Miguel Strogoff - uma epopeia através das regiões magníficas ou desoladas da antiga Rússia


No dia seguinte, 18 de Julho, o Cáucaso dava entrada no
ancoradouro de Perm, ponto extremo da sua derrota no Kama.
O governo que tem Perm por capital constitui um dos mais
vastos do império russo e, galgando os montes Urais, ainda se
estende pelo território da Sibéria. Abundam nele as pedreiras
de mármore, as salinas, os jazigos de platina e de ouro e as
minas de carvão, tornando-se todas estas riquezas do solo
elementos de grande actividade industrial. Todavia, enquanto
Perm se não tornar pela sua posição um centro de primeira
ordem, não passa de uma cidade sem recursos, muito suja e
muito enlameada. Para quem do interior da RússIa se dirige à
Sibéria torna-se indiferente semelhante circunstância, porque
pode trazer nas suas malas tudo o que precisa um viajante. Mas
para quem volta da Ásia central, depois de uma longa e penosa
marcha, não seria desagradável que a primeira cidade da Rússia
europeia, junto da fronteira asiática, se achasse mais
abastecida de provisões e de conforto.

Sinais (Fernando Alves TSF 28/11/2005)

Quando Zoro chora a justificada raiva no estádio de São Filipe está a dizer-me que as lágrimas de Eusébio, em 66, podem ter sido em vão. (...)


A ouvir, pela forma e, sobretudo pelo conteúdo.

Miguel Strogoff - uma epopeia através das regiões magníficas ou desoladas da antiga Rússia


Se bem que já não fosse muito cedo quando Miguel Strogoff saiu da gare, ainda havia, contudo, grande movimento e animação nas duas partes da cidade, que a corrente do Volga
divide, a mais elevada das quais, construída sobre um rochedo escarpado, apresenta para defendê-las um desses fortes que na Rússia se chamam kremlin.
Se Miguel Strogoff pretendesse demorar-se em Nijni-Novgorod, ser-lhe-Ia difícil encontrar um hotel ou uma pousada onde pudesse alojar-se. Tudo estava cheio.
Porém, o seu plano era diferente.
Constando-lhe que no dia seguinte devia partir um vapor da carreira do Volga, dirigiu-se ao escritório da companhia a fim de lhe indicarem a hora exacta da sua partida. Soube aí com
desgosto que o Cáucaso - era o nome do barco-, em viagem de Nijni-Novgorod para Perm, só largaria ao meio-dia.
(...)




Empty street at night . In a building like this one , Andrei Sakharov was living in a suburb for years exiled in Nizhni Novgorod , wich was named Gorki at the soviet time .

Oka and Volga join in Nijni Novgorod

Vai dar jeito

Reparando nos paises europeus que aparecem à esquerda dá para ter uma ideia da descomunal desproporção do território russo.

A moi aussi

Ce livre nous a fait rêver. A nous de lui donner vie.

Miguel Strogoff - uma epopeia através das regiões magníficas ou desoladas da antiga Rússia

(...)
Havia muitos passageiros na gare de Moscovo. As gares dos caminhos de ferro na Rússia servem de ponto de reunião tanto para os que partem como para os que ficam. São uma espécie de
clube, onde se colhem novidades e se estabelecem conversações.
O comboio em que entrou Miguel Strogoff devia largá-lo em Nijni-Novgorod.
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Ali terminava nesta época a linha férrea que, ligando Moscovo a São Petersburgo, há-de prolongar-se até à fronteira russa.
Era uma viagem de perto de quatrocentas verstas (426 quilómetros) e o comboio percorrê-las-ia apenas em dez horas.
Chegando a Nijni-Novgorod, Miguel Strogoff seguiria, conforme as circunstâncias, quer pela estrada ordinária, quer pelos barcos a vapor do Volga, a fim de se aproximar dos montes Urais o mais depressa que pudesse.

«Politics» é o último poema escrito por William Butler Yeats...

www.estadocivil.blogspot.com - P.Mexia

Memórias deste dia

Há cinco anos era Sábado, já não me lembro porquê, estava a casa cheia de gente que tinha vindo comer à pala, houve torneio de trivial (por falar nisso ainda tenho de ver onde arranjo um pacote de perguntas novo para hoje), a noite ia avançada e a maior parte arrumava já os tarecos preparando-se para dar à sola, lembrei-me então que tinha um filme que queria mostrar à malta, tentei meter a cassete mas, azar dos azares, o video não correspondia (depois vim a perceber que o Daniel tinha metido qualquer coisa lá dentro), a malta já estava sem paciência para me aturar e ameaçava sair mesmo sem filme, desisti e de viva voz incentivei um último brinde à saúde do mano/a do Daniel, que haveria de vir ao mundo em Maio seguinte.

Há dois anos era Terça-feira, e havia um segredo guardado a dois; no Domingo anterior houve festa nas redondezas, romaria à inauguração do Estádio do Dragão, havia portanto este incentivo a não tirar o carro do lugar para não perder o estacionamento, mas teve que ser, a fisiologia dava sinais que havia que confirmar. Depois do jantar estavam as ruas desertas, apenas pejadas das viaturas dos afeiçoados à causa azul e branca e, pela primeira vez, socorremo-nos dos testes de farmácia, a de serviço era perto portanto a viagem foi breve, chegado a casa foi o tempo de ler as instruções, havia então que mijar na tirinha, assim foi, o resultado foi cor-de-rosa e, contradição, dai a uns meses nasceu um menino. A malta mais chegada haveria de saber da notícia dois meses depois, a outra quando faltavam 160 dias.

Há trinta e cinco anos era _____-feira,...não havia silicone.

Do dia de hoje não ficarão memórias de cassetes com ecografias nem anúncios de viva voz, pelo menos que eu saiba.

V Eliminatória da Taça
O sorteio da V eliminatória da Taça de Portugal, realizado, quinta-feira, dia 17 de Novembro, no Auditório Manuel Quaresma da Federação Portuguesa de Futebol, ditou ...



É um filão para comentadores profissionais, eu por mim punha os candidatos todos juntos numa Sexta-feira à noite, pela noite dentro, com transmissão em directo nos três canais, até que a voz lhes doesse, um perguntador por cada canal e com o Garcia Pereira incluído.

Vítimas de armadilha
Um militar português morreu e outros três ficaram feridos no Afeganistão

Palavras

Na China, um "blogger" está a cumprir, com a ajuda do "Yahoo!", que
forneceu a sua identidade às autoridades chinesas, 10 anos de prisão porque o
Governo achou "subversivo" um "post" que escreveu. Por tal motivo, já deixei de
utilizar o "Yahoo!". Ao "Yahoo!" pouca diferença fará, mas eu sempre fico melhor
comigo mesmo.
(...)

Manuel António Pina (JN)

Air América

(...)

É ainda bom que PCP e BE se preocupem com questões de segurança e
soberania, respeito por direitos humanos e arguição da igualdade das nações
sendo aliados e amigos dos EUA, não somos servos nem paus-de-cabeleira.
(...)
por NUNO ROGEIRO (JN)

Um exercício de liberdade

Suicídio, violação, racismo, greve, aborto, homossexual, fome, feminismo, suicídio, violação, racismo, greve, aborto, homossexual, fome, feminismo, suicídio, violação, racismo, greve, aborto, homossexual, fome, feminismo, suicídio, violação, racismo, greve, aborto, homossexual, fome, feminismo, suicídio, violação, racismo, greve, aborto, homossexual, fome, feminismo, suicídio, violação, racismo, greve, aborto, homossexual, fome, feminismo.

A informação política e sindical foi seguramente a mais censurada
pelo regime ditatorial. Só por distracção poderia passar qualquer notícia sobre
lutas de trabalhadores, ou simples convocatórias sindicais. As campanhas
eleitorais de Norton de Matos e Humberto Delgado e congressos democráticos de
Aveiro foram os acontecimentos políticos mais censurados. Palavras como
suicídio, violação, racismo, greve, aborto, homossexual, fome, feminismo, entre
outras, atormentavam a Comissão de Censura.

Galeria virtual da censura

Abrupta

Já agora, que tentem também o director do jornal Público, os que têm assinado
artigos contra os professores na Revista Visão, e todos os outros, políticos
incluídos, que não sabem nada de aulas ao nível do secundário e do básico tais
como são hoje, mas pensam que sabem, só porque têm lá em casa uns meninos com
uns “furos” no horário escolar. Gente que- face às suas profissões absorventes e
que não estão em cheque, apesar de serem “altamente trabalhosas” - não apoia
certamente os filhos nos trabalhos de casa e não falam com eles todos os dias
por falta de tempo.

Beatriz Pacheco Pereira

Todos invejamos os amigos que dão aulas e que são/eram donos de grande parte do seu tempo, não estando obrigados à escravatura do horário das nove às ... até quando calha, e que parecem estar de férias eternamente. Eu até poderei concordar com a ideia, mas isto não pode apenas parecer um castigo para os professores, e a forma precipitada como se pareceu querer inverter a situação, quase de um dia para o outro, deixa às vezes a ideia de que a motivação foi só essa; obrigar os professores a cumprir efectivamente um hórário de trabalho, é preciso mostrar que há vantagens para os alunos e também que as escolas tenham condições para aguentar com eles (professores e alunos) lá o dia todo e que os pais não tenham que fazer uma ginástica imensa para acompanhar tudo isto .

Na prática o que aconteceu foi uma puta de uma confusão na organização dos horários dos miúdos apartir do terceiro ano, a que acresce uma tensão dispensável na vida dos pais, que já têm que suplicar para sair mais cedo ou chegar mais tarde para levar os miúdos ao médico ou para irem às reuniões à escola, que, ou têm quem os vão levar às nove da manhã e buscar às cinco, e, com as pessoas a trabalharem até aos cem anos não há avós em casa como antigamente, ou então pagam um ATL para os ter lá uma hora por dia depositados. Por mim a professora Fernanda pode continuar a ir para casa à uma da tarde descansada, já deu cinco horas consecutivas da sua pachorra à causa.

Um estádio útil e barato


Encerrou ontem o programa de festas, para satisfazer a vontade do número 7 faltaram os jogadores do Porto no bolo que seguiu para o ATL. Eu justifiquei que; com a saída do Nuno Valente, do Jorge Costa e dos de cabelo comprido o clube já não tinha jogadores, ele engoliu a custo e daqui a dias, depois de mastigar o assunto, há-de vir tirar mais satisfações.

Posta intima

Falta de ar

Depois de cinco dias de rotina casa-escola, escola-casa, aproveitando a trégua da chuva, soltam-se as crias nos largos passeios da foz e, é como se houvesse um mecanismo automático que dispara, numa libertação de energia acumulada por dias e dias de clausura elas correm e pulam e trepam às árvores e riem-se como se lhes fizessem cócegas.



Este ( o de baixo) quando se apanha na areia, trata de encher a boca com uns bons punhados dela, tão rápido que ainda estámos a abrir a boca de espanto e ... já lá vai a segunda mão cheia, e sabe-lhebem porque assim que nos apanha de novo distraidos repete a façanha. Ou então corre em direcção ao mar indiferente ao vai-vem das ondas que lhe ameaçam molhar os sapatos.

É difícil perceber como se consegue viver longe dele. O que se faria numa manhã de Sol como a deste Sábado, em que a falta da ar nos atira para fora de casa, sem o mar aqui ao pé.

Lusomundo explica fecho Grande Reportagem com inviabilidade económica do título

É(ra) a revista que me fazia levantar da cama mais cedo que todos ao Sábado para a e ir espreitar ao café. Todas as outras que se lhe assemelham no formato são sucata, são artigos de meia dúzia de linhas acompanhados por fotografias para encher, qual Visão, qual Sábado, qual Focus, espremidas fica uma ou outra crónica e mesmo os artigos de fundo despacham-se em duas penadas, restam uma ou outra crónica, quase tudo são resíduos que ficam do resto dos conteúdos das publicações dos grupos editoriais a que pertencem, a GR apesar de nesta última fase estar ligada à Lusomundo eram mínimos os conteúdos comuns .
Parece incompreensível sobretudo para quem a acompanha desde sempre, e verifica a afectividade que por ele demonstram os quer leitores, quer jornalistas, não ser viável economicamente. Está moribundo o jornalismo, nas redacções querem-se vendedores de publicidade e não jornalistas, não interessa gente que pensa pela sua cabeça, bastam uma dúzia de estagiários telecomandados. Por onde andam os Barata Feyo, Miguel Sousa Tavares, Francisco José Viegas, Joaquim Vieira da próxima geração de jornalistas?
Dá que pensar, também, porque considerando-se a liberdade de imprensa como um dos pilares essenciais da Democracia, da forma como as coisas rolam ela fica irremediavelmente coxa.

Arquivo «Pessoal e... Transmissível»

Há aqui conversas com muito interesse, e com a comodidade de as podermos ouvir quando nos dá na real gana. Acabei de ouvir agora o Ricardo Fedorento.Não há-de estar muito distante o tempo em que se poderá fazer o mesmo, via net, com a programação televisiva.

A peste

Nos tempos de que correm, ser político é quase sinónimo de leproso em tempos mais remotos ou então pestilento, ou ainda mais recentemente portador da gripe das aves na sua estirpe mais assassina, é fazer parte dessa raça amaldiçoada que coleciona avidamente processos nos tribunais, buscas caseiras da PJ, escutas telefónicas escabrosas, impostos por pagar, contas na Suiça e que para cúmulo se esconde covardemente à sombra das imunidades políticas.
Cavaco não é desses, é um puro.
Fica-lhe mal e não se entende que, tendo estado na ribalta da política durante largo tempo, não aproveite uma oportunidade para fazer um pouco de pedagogia em sentido contrário, todos sabemos que a política é uma actividade feita por homens e não por santos, aliás como todas as outras, e que em todo lado há e haverá sempre bons e maus, sérios e corruptos.
Agora vamos a números, assunto tão ao gosto de Cavaco: Soares se não me engano tinha 50 anos em 74, portanto nos primeiros 50 anos de vida não viveu da política. Se fizermos o mesmo raciocínio com Cavaco facilmente concluimos que começou a viver da política mais cedo do que Soares, dada a diferença de idades ainda está muito a tempo de tomar a dianteira.
Se quisermos podemos valorizar ainda o que Soares retirou da política nos seus primeiros cinquenta anos: prisão, desterro, exílio,...CHEGA?

Susto ou doce?



Ou como diria a pandilha do Charlie Brown " Trick or treat ?", unica referência que eu tinha da noite das bruxas/halloween. Foi, portanto, com alguma estranheza que já em anos anteriores me apercebi que os miúdos comemoravam este dia no infantário, o meu lado mais reacionário associou de imediato a "americanisses" reprovaveis, o contra-peso, mais pragmático, desculpou e aceita, se serve para os miúdos passarem um bom bocado, seja!